Quem sou eu

Irajá, Rio de Janeiro, Brazil
Estive deprimido nos últimos anos mas parece que acabou. Amanheci muito bem na segunda e continuei bem a semana toda. Percebi uma coisa muito importante. Percebi que sou livre. Estou no auge de minha forma física e mental e sou livre como nunca fui. Livre como talvez nunca vou ser. Mais livre do que a maioria das pessoas que conheço jamais será.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Tentando voltar às origens

É difícil escrever um texto no momento em que estou almoçando, mas não sei, tenho a leve impressão de preciso disso. Preciso escrever um texto aqui. Preciso escrever algo que me levou a ter vontade de escrever aqui. Algo que me deu uma vontade a mais nos momentos de pouca inspiração.


Sim, almoço na frente do computador apenas por isso. Mas como é difícil escrever algo que realmente tenha a cara do blog. Nesses quase 3 meses, se não me engano, vários textos foram escritos, uns ótimos, outros péssimos, sempre na minha visão. Mas talvez a única coisa presente em todos os textos, foi sinceridade.

Mas a sinceridade a qual me refiro não é aquela de dizer sempre a verdade, de gestos que simples com um sentimento singelo(estranho mas é). Acho que nem eu sei direito qual sinceridade quero falar aqui agora. É uma sinceridade simples, que nem pensando muito conseguirei explicar. Uma sinceridade que vem junto com uma vontade de fazer as coisas acontecerem.

A frase que vem na minha cabeça é aquela que falei com um amigo esses dias "lutar sempre, sem desistir, mesmo que não haja mais motivos para lutar". Essa frase talvez demonstre a sinceridade que quero dizer. Uma sinceridade que vem do mais longínquo(de longe) do coração de uma pessoa. Algo que motiva alguém a fazer uma coisa como comer uma bergamota ou tomar um fruki com os amigos em um dia de temporal. Algo que motiva alguém a tirar fotos com uma vela na mão porque não há luz e que também motiva a ir com um grande amigo tomar refrigerante e comer salgadinho em um mercado depois de uma aula.

Essa sinceridade... essa vontade de querer fazer aquilo que te faz feliz ... essa sinceridade... que te motiva a ir a aula todos os dias, mesmo que você não tenha nos seus colegas, amigos para conversar e confiar, que faz você sorrir mesmo que o mundo esteja cheio de falsidade, que te faz ser autêntico e simples mesmo convivendo com plaiboizinhos e patricinhas fúteis. Sinceridade que te faz ser autêntico em um mundo onde mentir é mais comum do que falar.

Essa sinceridade... que não pode ser explicada, não está no tradicional dicionário(a maior invenção da história... hehheheheh), que não possui um conceito próprio. Essa sinceridade... que me faz rir enquanto escrevo esse texto. Que me faz rir do "a cada dia um recomeço", que me faz sorrir só porque o meu primo está xingando os normais. Essas sinceridade que me fez dividir o mundo em dois tipos de pessoas. Essa sinceridade que me faz a cada dia mais carioca, mais flamenguista, mais paranóico, mais depressivo, mais palhaço, mais esfomeado, mais sincero... mais maluco.

Algo que... não consigo tentar definir... sinceridade... de viver. De viver a vida, lutando a cada dia por um mundo melhor. Sinceridade que me faz dizer que me orgulho de ser flamenguista, amigo dos meus amigos malucos, entre muitas outras coisas(como comedor de macarrão e bebedor de cerveja).

Uma sinceridade... que talvez não seja só sinceridade... mas que... mudou a minha vida... à partir do momento em que darei valor a ela.

Abraços e talvez eu volte só na segunda pelas muitas ocupações do final de semana. Hehehe.

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