Quem sou eu

Irajá, Rio de Janeiro, Brazil
Estive deprimido nos últimos anos mas parece que acabou. Amanheci muito bem na segunda e continuei bem a semana toda. Percebi uma coisa muito importante. Percebi que sou livre. Estou no auge de minha forma física e mental e sou livre como nunca fui. Livre como talvez nunca vou ser. Mais livre do que a maioria das pessoas que conheço jamais será.

domingo, 25 de novembro de 2007

A Temida Bexiga Tímida

Mais um mal que assola o mundo masculino está prestes a ser eliminado. Homens do mundo inteiro estão ansiosos pela decisão do Conselho de Arquitetura de Casas e Afins (C.A.C.A.) do Turcomenistão, que criará um precedente mundial para dar início a uma verdadeira revolução na arquitetura dos banheiros públicos.

Após uma pesquisa envolvendo aproximadamente cinco mil homens turcomenos, constatou-se que aproximadamente 80% da população masculina do país sofre da temível Síndrome da Incontinência Física e Urinária (S.I.F.U.), popularmente conhecida por Mal da Bexiga Tímida.

A S.I.F.U. manifesta-se principalmente em banheiros públicos, quando estes estão lotados e todos os mictórios encontram-se ocupados. Neste momento, homens de todas as idades passam pelo terrível constrangimento de não poderem olhar para os lados e se preocuparem o tempo todo em ter alguém observando o uso do seu “órgão”.

Para muitos, como o jovem executivo C.A.G.A.O., 29 anos, isso pode ser uma tortura. “Já houve ocasiões em que saí de uma sessão de cinema 10 minutos antes do final do filme só para poder usar o banheiro sozinho.”, diz C.A.G.A.O., claramente abalado por sempre perder o final dos filmes no cinema.

Com base em relatos como este e no resultado da pesquisa, a C.A.C.A. está prestes a anunciar uma nova norma de regulamentação de banheiros, em que cada mictório deverá ser construído em cabinas exclusivas. Estará então aberto o precedente para que os homens possam se aliviar em paz.

Mas nem todos são a favor da idéia.

Ilustres psicólogos do país estão alarmados pois dizem que essa atitude estaria apenas mascarando um grave problema, e que métodos ilusórios como este não resolvem nada.

“Os homens devem aprender a lidar com esse tipo de problema, e a melhor forma de fazerem isso, é enfrentarem seus medos!”, diz o Dr. Sergay Boiolévisk, presidente da Associação de Psicologia local.

Ele propõe que ao invés de gerarmos altos gastos com a construção de divisórias para os mictórios, o governo devesse investir em subsídios para programas de tratamento como os desenvolvidos em sua clínica.

Segundo o médico, o método é simples: o indivíduo tem que aprender a superar os seus medos enfrentando a presença de alguém a fitá-lo, enquanto tenta dar vazão aos sentimentos, ou melhor, vazão ao xixi. Dr. Sergay ressalta que é tudo feito com muito profissionalismo, e ele inclusive é o encarregado de fazer o acompanhamento “in loco” de alguns casos.

A fim de verificar a eficácia do tratamento psicológico, a equipe da “Scientific, What?” foi convidada a participar de uma sessão do tratamento em questão, conduzida pelo próprio Dr. Sergay Boiolévisk e formamos assim também o nosso ponto de vista: MICTÓRIOS INDIVIDUAIS JÁ!

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Um comentário:

Anônimo disse...

Isso é problema sério nos dias de hoje, muitas pessoas têm vergonha de falar sobre isso, mas é uma coisa sério eu tenho Paruresis, que é mais conhecida como bexiga tímida, isso na verdade é uma tortura. Ainda não consegui resolver, mas fiquei sabendo que passa junto com o período da adolescência. Parabéns pelo post.