Quem sou eu

Irajá, Rio de Janeiro, Brazil
Estive deprimido nos últimos anos mas parece que acabou. Amanheci muito bem na segunda e continuei bem a semana toda. Percebi uma coisa muito importante. Percebi que sou livre. Estou no auge de minha forma física e mental e sou livre como nunca fui. Livre como talvez nunca vou ser. Mais livre do que a maioria das pessoas que conheço jamais será.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Quero sumi do mapa....

Há momentos em que – se houvesse uma estrada que levasse para lugar nenhum –, sem dúvida, estaríamos viajando por ela. Justificativas não nos faltariam. Muitas vezes, achamos que ninguém tem paciência conosco, que estão sempre a nos cobrar alguma coisa e que são todos chatos.
Podemos pensar que não temos amigos fiéis; o namoro não progride; os relacionamentos familiares se tornaram delicados e instáveis, e que na escola ou faculdade nos falta estímulo. Quem dera se, em tais situações, pudéssemos “derreter”… Temos a impressão de que o mundo ruiu ou que o “cano da descarga” está sobre nossa cabeça. Parece que os amigos e as pessoas mais próximas se afastaram.
Que “ave de mau agouro” posou sobre nossos ombros, trazendo tanta coisa ruim?
Influenciados por essa sensação de injustiças e incompreensão, não percebemos o nosso próprio comportamento, que, lentamente, poderia ter se transformado. A começar por nossas conversas, por menores que sejam esses momentos, o teor do diálogo sempre se esbarra nas críticas, lamúrias, etc. Talvez, se tivéssemos a capacidade de julgar alguma coisa, o mundo estaria condenado pelas injustiças das quais achamos ter sido vítimas.
Entretanto, se o mundo não está bom é porque eu não estou melhor! Pode ser que todo esse sentimento negativo seja o resultado do nosso próprio temperamento. Sem perceber, podemos ter nos transformado em pessoas inflexíveis e irredutíveis aos novos conceitos. É difícil aceitar essa idéia, mas ninguém gosta de estar junto de alguém que considera somente suas idéias válidas, sua opinião é a que deverá ser acolhida, sempre tem a razão… Amigos, namorados, vizinhos e outras pessoas que puderem se afastar de tais pessoas, seguramente o farão, reservando-se manter poucos contatos. Outras, com as quais os vínculos de responsabilidade são mais profundos, poderão apenas se tolerar.
De nossa parte, que nos sentimos injustiçados, cabe a retomada da vida com a coragem de admitir a necessidade de mudança, esforçando-nos para que sejamos diferentes a partir de uma profunda e honesta reflexão. Essas mudanças podem ser pequenas, mas de grande impacto; como, por exemplo, a disponibilidade do sorriso, a docilidade e presteza em ajudar, e se necessário for, o empenho em buscar a convivência, mesmo que possa nos exigir um esforço sobrenatural.
Por melhores que sejam os momentos já vividos, não estamos isentos de outros amargos. Contudo, esses momentos de retomada de consciência acontecem quando temos a capacidade de processar e assimilar essa situação; muito embora, ao fazê-lo, tenhamos a impressão de que não seremos capazes de sobreviver no dia seguinte. As pequenas mudanças ocorridas em nossas vidas, certamente serão refletidas em nosso convívio social e, de maneira muito especial, em nossa família.

Aprenda como fugir de ser sacaneado....

Alguma vez vc já foi sacaneado por algum amigo???
Sempre tem aquele engraçadinho da turma q tenta te tirar, te pegando com piadinhas de duplo sentido... pois seus problemas se acabaraum-se!
Leia o texto e aprenda a reverter a situação...Quantas vezes você se pega pensando em quanto sofrimento poderia ter evitado se soubesse o que fazer na hora certa?
Desde seu nascimento, as coisas poderiam ter sido muito melhores se você já soubesse como agir nos momentos de dúvida. Quando você saiu da barriga da sua mãe, poderia ter evitado ir para aquela palmada do médico se fizesse um sinal de que estava tudo bem, fazendo um sinal de O.K. com seu polegar. Quando bebê, poderia ter evitado aquele constrangimento de ficar com a fralda toda suja se tivessem te falado que era só tirar a roupa e engatinhar até o jornal do cachorro e se aliviar ali mesmo, já que você não alcançava ainda o vaso sanitário. Quando estava entrando na adolescência, poderia ter evitado a sensação de impotência diante da gargalhada de um colega seu que conseguiu a resposta que tanto queria ao lhe perguntar se você conhecia o Sunda. E não foi só o Sunda. Na semana seguinte, teve o Locha. E um mês depois, quando você já se achava esperto, teve o Mário, aquele que te carcou num lugar que você nem sabia que era possível ser usado para sacanagem. Se você, leitor menor de idade, ainda está nessa terrível fase em que pode ser vítima de perguntinhas idiotas, não se aflija. Preparamos para você um manual básico para se safar das brincadeiras dos amiguinhos metidos a engraçados. De agora em diante, sua vida vai mudar para melhor. Ninguém mais vai te fazer de otário e todos vão te achar um ser sábio e cheio de potencial.
É só seguir as instruções diante das perguntas abaixo e garantir um futuro cheio de glórias:
O que a baleia faz no teu cu?
Essa é uma das mais velhas brincadeiras e já está caindo em desuso. Mas tem sempre alguém disposto a usá-la. O primeiro impulso é responder "Nada!". É isso que seu colega quer que você diga. Com essa resposta você estará dizendo que é homossexual, pois tem um grande ânus onde até uma baleia pode nadar. O melhor a ser dito é "Fica de fora". Aproveite que seu colega ficou surpreso com sua malandragem e pergunte a ele "Aliás, você tem pentelho no cu?".
Se ele disser que tem, diga a ele "Fui eu que plantei". Se ele disser que não, diga "Fui eu que tirei". Você já não será mais visto como o mais idiota da turma.
Que time é teu?
O adversário quer que você diga o nome de um time. Quando você responder "Flamengo" (ou qualquer time inferior), ele vai rir e dizer para todo mundo que o time inteiro do Flamengo "te meteu". Conseguiu entender a relação entre "time é teu" e "te meteu"? Sim, a pronúncia deixa tudo muito confuso. Mas há uma saída. Basta você responder "Bateu na trave entrou no teu". Normalmente, os outros colegas que estão por perto e ouvem isso chegam a urrar para saudar a inteligência da resposta. Agora você terá direito de bater no garoto mais bobo do grupo.Você está num navio com seu cachorrinho chamado Nabunda. O barco afunda. Você leva Nabunda ou deixa Nabunda?Aqui, seu colega acha que te encurralou bonito. Não há escapatória! Você vai acabar dizendo que leva ou deixa na bunda. No momento de angústia, você pode até dizer que "leva Nabunda" pensando que levar é melhor que deixar, já que quem deixa está gostando. Mas calma, aí! Há um jeito de sair por cima! A resposta certa é "Nabunda nada". Diga essa frase com calma, explicando que o cachorro é inteligente e sabe nadar. O resto da turma vai ter certeza de que você é o cara mais esperto entre eles e você terá, automaticamente, autorização para pegar a irmã de qualquer um deles.E qual é o aumentativo de dacueba?Se liga, rapaz! A palavra "dacueba" não existe em dicionário nenhum. Trata-se apenas de um jeito sórdido de tentar você falar "dacuebão", que soaria como "dar cu é bom". Assim que você falar isso, todas as outras resposta inteligentes que você deu antes irão por água abaixo. Mas, calma. Tudo vai dar certo. O primeiro método de evitar o golpe é dizer "dacuebaço". Mas existe ainda um contra-golpe. Ao ouvir o desafio, faça uma cara confusa e murmure algo propositalmente incompreensível, e num tom de voz abaixo do audível. Algo como "toviassu". Quando seu oponente perguntar "o quê?", diga em alto e bom tom: "Todo viado é surdo!''. Será a glória. Seu prestígio entre a galera está cada vez mais sólido. Seus amigos sempre vão te escolher entre os primeiros na hora de formar um time para jogar uma pelada. Jamais vai ser barrado no primeiro jogo, para fazer a de fora. E mesmo quando você jogar mal, ninguém vai te dar esporro.Obs.: Esse processo serve também para o caso do "pirueba" e suas variações.Meu pai está pensando em fazer um churrasco. Com 30 quilos de carne dá pra 20 comer?Cuidado! Esta é perigosa ao extremo. O malandro à sua frente quer que você pense "Se cada pessoa come menos de um quilo de carne, 30 quilos são o bastante para 20 comerem". Aí você responde "sim" e vira um otário. Na verdade, ele está perguntando "Com 30 quilos de carne dá para vim te comer?" Sim, há um erro gramatical nessa frase, pois o certo seria "vir te comer". Mas ninguém vai ligar para isso quando você disser "dá, sim!". Então jamais diga isso, nem acene a cabeça que sim. Diga "Acho que não. Mas também não sou bom de contas. Como você, certo?" O cara vai ficar confuso e vai acabar dizendo "certo". Nesse caso, foi você que o fez de trouxa. Perceba que sua última frase pode ser interpretada como "Eu como você, certo?". Se seus colegas não perceberem, chame a atenção para o fato. Você é quem manda agora. Quando aquela gordinha que todos seus vizinhos pegaram aparecer grávida, todos vão livrar sua cara. Mesmo que pelos cálculos você seja o mais suspeito de ser o pai da criança, seus amigos vão dizer que o filho pode ser de qualquer um deles, menos seu.Você chegou há pouco de fora?Outra pegadinha fonética. Não se engane ao ouvir isso assim que tiver chegado a uma festa. O inimigo não quer saber se você acabou de chegar da rua. Ele está perguntando mesmo é se "você chegou a pôr o cu de fora?". Também temos um jeito para te livrar desta. Primeiro responda "Não", de um jeito bem surpreso, como se fosse impossível essa hipótese. Depois pergunte "Você está louco hoje?". Se você, não percebeu, você está perguntando se ele "estalou o cu hoje". Ele vai ser pego desprevenido e vai pensar por instantes em como responder a esse truque. Na verdade, não há como ele se enrolar, pois ele jamais responderia "estalei". Mas a coisa é tão simples que ele vai suspeitar que a resposta mais óbvia seja um jeito de ser sacaneado. Aproveite os breves segundos de indecisão e diga algo como "não lembra mais, né?''. É bobo, mas nesse ponto o cara já está fragilizado por você não ter caído na gracinha dele e o resto da galera vai aproveitar e sacaneá-lo também. Afinal, você já se tornou o cara mais maneiro do grupo. Você já não paga nenhuma cerveja que bebe com os amigos, pois ninguém acha justo te cobrar a dívida.Qual o nome do carro do Speedy Racer?Este pode ser um teste de fogo. Speedy Racer é um desenho japonês antigo, que fez muito sucesso e foi recentemente reprisado na TV aberta em algum horário obscuro. Se alguém lhe fez esta pergunta, é porque sabe que você é ligado em televisão e em suas navegadas pela intenet ou assistindo a programas de tarde na TV já ficou sabendo o nome do carro. A tentação de provar seu conhecimento vai ser enorme, mas jamais, jamais mesmo, responda "Match 5". O nome do carro de Speedy Racer é a senha para o seu rival dizer "Mete cinco? Então toma!" e enfiar cinco dedos entre suas nádegas. Além da desagradável sensação (ainda mais se você estiver usando calça de moletón), você voltará a ser o mais mané da turma, pois todo seu currículo não resistirá a um tropeço duplo. Você terá sido agredido no plano das palavras e no plano físico. Há uma forma de tentar sair por cima dessa. É uma manobra difícil e vai depender de seu talento performático. Diga "Não sei. Era Trovão Azul?". Estamos supondo que como o cara sabe o nome do carro do Speedy Racer, também é um aficionado pelo gênero. Dizer que não sabe o nome do veículo do ás do volante e ainda confundir com o nome do helicóptero de outro seriado de TV vai tirar o sujeito do sério. Ele vai abrir a guarda e exclamar: "Não! Match 5!''. Nesse momento diga "O quê? Meter cinco? É pra já!" e rapidamente insira seus dedos na direção do orifício anal do rapaz. A humilhação será dantesca e ele nunca mais se atreverá a tentar lhe passar a perna. Não é necessário dizer que você é agora o maior herói de todos seus amigos. Você não precisa mais fazer faculdade. Deixe que todos seus colegas estudem, tirem diploma, montem seus escritórios ou suas próprias empresas. Eles com certeza vão te chamar para ser seu "homem de confiança", o "seu braço direito''. Vão achar que um homem como você não precisa de estudos e que aliás você era muito inteligente para se sujeitar ao esquema retrógrado que rege as faculdades. E aí seus velhos amigos vão brigar para te ter como assessor. Escolha o camarada que lhe oferecer o melhor salário e a secretária mais gostosa.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Cirilo é Ídolo

Tan tan tan tan tan tan tan tan tan tantantantantan forom forom fom fom fom fom fom fom fom fom fom fom fom
Essa canção que tentei reproduzir através de tan tans e fons fons era o tema de Cirilo, o menininho que sofria o pão que Maria Joaquina amassou com os cachos louros e os olhos azuis vidrados na maldade na novelinha mexicana Carrossel.
Havia uma espécie de mistura de crítica em relação à discriminação social e racial por parte da loura que morava no bairro mais chique da Cidade do México, tinha jóias, perfume francês, seu pai era ausente e dirigia alguma grande empresa e sua mãe só queria saber de ir ao shopping e humilhar as pessoas - um clichê bem engraçado.
Cirilo não contava com o mesmo curriculum vitae, era filho de um carpinteiro que dançava rock dos anos 50 com a mulher que tinha um belo sorriso e ajudava o pequeno do dever de casa e nas lamúrias em relação à Maria Joaquina.
Num belo dia, depois de muitos "Eu só quis dizer, Maria Joaquina" que nos faziam chorar muito e dizer "Desgraçada, deve sofrer", Cirilo ganhou depois de comprar um chocolate premiado não uma entrada para a Fantástica Fábrica de Chocolate do Doutor Wonka, mas sim uma miniatura de carro conversível que o fez sentir-se pretenso à relação estável com a perfumada diaba. Tolinho! Ela o rejeitou e entrou pra sua mansão pra tomar, aos 10 anos de idade, champagne. Maldade.

Esperança Para o Futuro

Um dia eu pretendo ter filhos. Não agora, pois ainda tenho muito a construir na vida, mas creio que chegará o momento em que estarei pronto para tão importante tarefa.
Muitos podem argumentar que fazer isso hoje em dia é um absurdo. Para que colocar mais alguém num mundo com tanta violência, pobreza e tantos outros problemas? Mas eu não penso assim!
Em maior ou menor escala, problemas sempre existiram, e eles só poderão ser resolvidos pelas próximas gerações, a partir do terreno preparado pelas anteriores. Por isso, se não continuarmos a nossa espécie, não teremos as chances necessárias para mudar tudo.
Só que não estou dizendo que devemos sair por aí fazendo filhos a torto e a direito, sem nenhuma preocupação, pois eles resolverão tudo. Se isso for feito dessa forma, o problemas só tenderão a piorar.
Portanto, temos que fazer a nossa parte, trabalhando para deixar o melhor mundo possível para os nossos filhos, e criando essas crianças com grande responsabilidade, para que eles cresçam e saibam do seu importante papel.
Se todos fizermos um pouco já estaremos fazendo muito! Uns ajudam os desamparados, doam sangue ou alimentos, enquanto outros ajudam a minimizar a mediocridade do mundo, trazem alegria e muito mais. São formas completamente diferentes de agir, mas igualmente importantes para todos.
Temos que ficar contentes, então, quando vemos as pessoas que ajudam a melhorar o mundo se preparando para criar a próxima geração, pois podemos ter certeza que eles o farão tão bem quanto tudo o que já fazem com maestria.
Boa sorte a vocês, portadores da Esperança para o Futuro!

Aniversário Estranho, Natal Bizarro E Ano Novo Sem Noção

É, você comprou pelo menos 2 grades de cerveja, gastou R$100,00 bancando amigos duros, espalhou para Deus e o mundo que era seu aniversário e... nada. A última coisa que você se lembra é de ter urinado na rua enquanto três garotas te olhavam horrorizadas. E assim como naquele filme “100 cigarros”, você apareceu em todas as fotos fingindo estar gostando.
Essa cena é bastante comum se você ignorar as especificidades. O cara super valorizou a data comemorativa e brochou na lua de mel.
“Se divertir” parece ser psicologicamente obrigatório. E isso é claro, gera uma série de frustrações e outros efeitos colaterais como sensibilidade extrema, nervos a flor da pele, estresse, briguinhas desnecessárias e a famosa frase “Meu aniversário foi uma m#*%@”.
O Ministério da Saúde adverte: Depositar muita expectativa numa data especifica causa impotência sexual.

Hoje eu Quero Sair Só

Se você quer me seguir
Não é seguro
Você não quer me trancar
Num quarto escuro...
Às vezes parece até
Que a gente deu um nó
Hoje eu quero sair só...
Você não vai me acertar
À queima-roupa
Vem cá, me deixa fugir
Me beija a bôca...
Às vezes parece até
Que a gente deu um nó
Hoje eu quero sair só...
-Não demora eu tô de volta
Vai ver se eu tô lá na esquina
Devo estar!
Já deu minha hora
E eu não posso ficar
A lua me chama
Eu tenho que ir prá rua
A lua me chama
Eu tenho que ir prá rua...
Hoje eu quero sair, só
Hoje eu quero sair, só
Hoje eu quero sair, só...
Hum!Você não vai me acertar
À queima-roupa, naum!
Vem cá, me deixa fugir
Me beija a bôca...
Às vezes parece até
Que a gente deu um nó
Hoje eu quero sair só...
-Não demora eu tô de volta
Vai ver se eu tô lá na esquina
Devo estar!
Já deu minha hora
E eu não posso ficar
A lua me chama
Eu tenho que ir prá rua
A lua me chama
Eu tenho que ir prá rua
-Vai ver se eu tô lá na esquina
Devo estar!
Já deu minha hora
E eu não posso ficar
A lua me chama
Eu tenho que ir prá rua
A lua me chama, chama...
Hoje eu quero sair, só
Hoje eu quero sair, só
Hoje eu quero sair, só
Hoje eu quero sair, só...
A lua me chama
Eu tenho que ir prá rua
A lua me chama, chama
Eu tenho que ir prá rua...
Hoje eu quero sair, só
Hoje eu quero sair, só
Hoje eu quero sair, só
Hoje eu quero sair, só...

sexta-feira, 21 de março de 2008

Para alguem em especial...

Espero que você seja muito feliz, que pena,não posso fazer o que sempre quis. Mas sei que meus sentimentos não significam nada para você. Não sei porque insisto tanto em te conquistar,sei que nunca irei conquistar teu coração. Só de ouvir teu nome meu coração se contrai. Ah, meu Deus! Como queria você para mime como é dificil esquecer você. Por mais que eu tente, não consigo. Me diz, o que faço para te conquistar? Qual o motivo de não te ter? Por que o que atrai em outras pessoas não te atrai? Qual a explicação para tanto desprezo de sua parte? Ontem a saudade veio me dizer que eu não vou conseguir jamais te esquecer. Sempre e sempre eu vou esperar esse amor sem fim que você, meu bem, deixou em mim...

sábado, 15 de março de 2008

Eu Sei Demais

Alguém já se pegou sabendo mais do que devia?
Sabe aquelas fofocas, coisas que as pessoas te contam e você não pode sair por aí espalhando, por mais que morra de vontade? Pois é, às vezes me sinto um pára-raio. Não sei se é meu lado meio psicólogo que faz com que as pessoas se sintam à vontade em contar detalhes de suas vidas, mas é impressionante como sacam que sou confiável e me fazem confissões, muitas vezes cabeludas.
E faço questão de não sair por aí contando pra todo mundo, pois não quero queimar meu filme e deixar de ser o detentor de informações tão preciosas. Sou do tipo que nem sob tortura é capaz de revelar confissões alheias.
Hoje mesmo vivi uma situação constrangedora. Um amigo veio me fazer umas perguntas, se eu sabia de alguma coisa a respeito de uma fofoca que tinha rolado semanas atrás. Lógico que sabia, mas tive que fazer cara de desinformado, mesmo sob certa pressão e a visível vontade dele que eu dissesse nomes. Sem chance. Me mantive forte e não revelei nada.
E quando alguém me conta uma fofoca de outra pessoa? Terrível, pois a vontade é de arrancar dela o que eu já sei, mas tomando cuidado para que ela não perceba isso. E a raiva que dá quando não consigo descobrir? Começo a me questionar sobre como a outra pessoa conseguiu tal informação tão preciosa e por que o alvo da especulação não contou nada pra mim...
Sem falar que se a pessoa contou pra você o segredo de outra, será que também não vai contar o seu? É importante saber pra quem se pode ou não abrir a boca!
Só sei que até hoje não me arrependi das minhas escolhas e espero que as pessoas cada vez mais continuem me contando muita coisa, porque por mais que ouvir fofocas seja muito legal, saber que tem amigos que confiam em você é infinitamente mais prazeroso.


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Turcomenistão Revelado

Ao contrário do que toda a comunidade científica mundial imaginava, inclusive esta renomada revista, todo o desenvolvimento científico, tecnológico e social do Turcomenistão não passava de uma grande fachada para um cenário de atrocidades diversas.
E mais uma vez, graças aos esforços de nossa revista, uma verdade é revelada:
Após o artigo sobre o ritual de acasalamento das Garças de Papel Turcomenas, inúmeros acontecimentos levaram a nossa equipe a desconfiar da existência de algo errado por trás das maravilhas turcomenas.
A extinção das graciosas aves, a proibição da divulgação do maravilhoso – não seria bizarro? – ritual de comemoração dos cientistas, as fortes represálias aos repórteres locais, a proibição de cientistas mulheres do sexo feminino de participar dos grupos de trabalho (será essa a causa do ritual bizarro de comemoração?) e outras ações foram o estopim da investigação que culminou com a explosiva entrevista com um cientista turcomeno refugiado que pediu asilo político à embaixada do Burundi e, fugindo da terra natal, finalmente sente-se livre para revelar seus maiores segredos.
A REPRESSÃO DO GOVERNO
G. E. I. (não revelaremos o nome do cientista, por motivos de segurança), começa a entrevista nos revelando a terrível repressão exercida pelo governo turcomeno sobre toda a sociedade civil.
Em pleno século 21, é revoltante descobrir que terríveis métodos de tortura são aplicados em quem tenta ocultar algum segredo do governo. Cócegas com plumas de ganso, mulheres besuntadas e seminuas fora do alcance da pessoa, narrações ininterruptas de jogos por Datena e Galvão Bueno, repetições de Égüinha Pocotó e Bonde do Tigrão e outros métodos tão ou mais terríveis do que esses foram expostos por G.E.I. em seu dramático depoimento.
OS RITUAIS SECRETOS
Ante tanta repressão, muitas atividades secretas surgiram no meio científico do país.
Um dos rituais que mais despertou a curiosidade do mundo foi o Ritual Secreto Orgiástico e Bizarro de comemoração que os cientistas praticaram quando do registro único das garças turcomenas de papel.
Tentamos de todos os artifícios disponíveis para descobrir a verdade sobre o ritual, como as técnicas do “É, Não e Por Quê”, “Vaca Amarela”, “Chutar Palavras” e “Verdade ou Desafio”, mas G.E.I. foi irredutível.
A única alteração percebida em seu semblante era uma risada marota e disfarçada que ele deixava escapar quando ouvia palavras como orgia, sodomia, homens nus besuntados de óleo, selvagem, grupal e outras da mesma linha. Ainda estamos entender o significado desse comportamento na tentativa de descobrir mais sobre o assunto.
O FUTURO
Por fim, o cientista refugiado revela que felizmente vai poder continuar com seus rituais, digo, experimentos, graças ao fantástico Burundi.
Neste pequeno grande país a liberdade de expressão impera e os investimentos em ciência e tecnologia estão em patamares que levarão a emergente potência aos maiores níveis mundiis de desenvolvimento.


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Analisando o Clichê Norte Americano

“Hollywood faz História”. Esse é o título do capítulo 12 do livro “As mais famosas lendas, mitos e mentiras da História do mundo”. É claro que o título é uma ironia. Porque para o autor é “óbvio” que Hollywood não faz História. Richard Shenkman, o dito cujo, deixa sua opinião bem clara ao dizer “Foram os filmes que mais contribuíram para informar as pessoas sobre a História mundial. Também foram eles que mais contribuíram para desinformá-las”, e passa para uma breve descrição dos mais curiosos erros históricos em filmes diversos, que vão de penteados impossíveis a figurinos não menos inviáveis.
Qualquer pessoa que assistiu “Gladiador” é capaz de concordar com isso. Mas o fato é que Shenkman está errado. Hollywood realmente faz História. Isso porque todo e qualquer filme não deixa de ser um documento histórico da sociedade que o produziu.
Existem duas formas de se analisar um filme historicamente. Você pode voltar sua atenção para os aspectos concernentes à época em que o filme foi produzido, ou para os referentes à época que o filme tenta retratar.
Sendo assim, mesmo que um filme seja o que comumente chamamos “filme de época”, ainda é possível identificar no mesmo características relativas ao período de sua produção. Da mesma forma, qualquer filme de sessão da tarde pode ser encarado como um documento histórico, analisando-se aspectos tais como: cotidiano, costumes, moda, decoração. Sim, é triste admitir que coisas como “American Pie – O Casamento” têm importância para a reconstituição histórica dos fatos. Mas é a verdade.
Eu já tentei adaptar o clichê norte-americano. Eis algumas das conclusões que historiadores do futuro chegariam se tivessem que reconstituir a história americana unicamente a partir de seus clichês cinematográficos:
A juventude americana é muito sem noçãoTodo mundo já conseguiu engolir a estranha dicotomia “loser x popular” mostrada em 99% dos filmes que retratam o ambiente escolar americano. Mas aposto como qualquer um acha difícil engolir a maneira como os jovens parecem lidar com isso. Quer dizer, eles não se limitam a desprezar os losers e espalhar boatos sobre os mesmos, como qualquer jovem normal no Brasil faz quando odeia alguém.
Em “Nunca fui beijada”, o bonitão da escola convida a estranha Josie para o baile. Em frente a sua casa, Josie espera ansiosa pelo rapaz que vem buscá-la. Infelizmente ele passa de limusine acompanhado de outra. Plausível? Sim, até o momento em que ele joga 3 ovos na garota que estava toda pronta. Cadê a noção? Comparando com outros filmes, você pode facilmente perceber uma tendência extremamente bizarra: Os losers são massacrados. Metade das coisas praticadas com eles deve ser no mínimo inconstitucional. Nos filmes eles são espancados, roubados, despidos, sacudidos em contêineres. E isso tudo no colégio na frente de todo mundo.
Talvez Hollywood tenha exagerado. Mas é sempre bom lembrar que foi nesse beautiful country que dois estudantes entraram armados num colégio e mataram 12 alunos.
Táxis são uma verdadeira raridadeA perigosa Ellena de “Presença de Ellena” nunca teria se aproximado de seu alvo se estivesse no Brasil. Isso porque ela conheceu o cara numa fila para táxis, e aqui no Brasil é muito mais fácil encontrar táxis em fila.
Se você parar para notar nos filmes, verá que: Ou há uma imensa fila esperando um táxi; ou o personagem está no meio da rua desesperado fazendo sinal para todos os táxis que passam, e nenhum pára; ou então há dois personagens brigando por um táxi, o que as vezes termina em um táxi compartilhado por pessoas que vão a locais próximos.
Conclusão plausível: esse ramo não deve ser muito atraente nos Estados Unidos.
Na década de 80 não havia moda teen De 50 a 70 você podia reconhecer um jovem na rua. Você podia até reconhecer um jovem num filme. Mas a década de 80, com sua estética do bizarro conseguiu destruir a moda para adolescentes. Assista aos filmes da década de 80. Sim, todos aqueles de sessão da tarde. Enquanto hoje as adolescentes fazem questão de usar roupas que uma mulher de 40 anos nunca ousaria vestir, na década de 80 os filmes dão a entender justamente o contrário. A partir dos 13 as garotas esperavam parecer exatamente com suas mães. Parecer mais velha devia ser sinônimo de amadurecimento e consequentemente trazia prestígio e popularidade nos colégios americanos.
Assim, vemos em “Namorada de aluguel”, a pobre Cindy, depois de ganhar mil dólares e fingir ser a namorada do cara mais loser do high school, chegar a uma festa com uma roupa extremamente ridícula. Automaticamente todas as garotas da festa caem em cima dela. “Que roupa linda!!!” Ao que é respondido “É da minha mãe, a gente tá assim agora, ó”. Olhares invejosos.
Mentira? Comprovação rápida e fácil pode ser feita simplesmente pegando o álbum de fotos da família e olhando suas fotos da década de 80 e início de 90. Sim, suas fotos. Já que a desgraçada moda oitentista deixou suas marcas até no Brasil. Malditos anos 80!!!
Os xerifes são um bando de pregosChester Desmond é o agente do FBI enviado à pacata cidade de Twin Peaks, a fim de investigar o assassinato de Teresa Banks. Alertado pelo chefe através de um código bizarro, já vai preparado para enfrentar algo muito mais complicado do que um caso cheio de mistérios e poucas evidências: O xerife da cidade, que fará de tudo para atrapalhar seu trabalho.
Assim, temos que agüentar em 60%¹ dos filmes policiais uma briga desnecessária entre os xerifes de pequenas cidades e os agentes do FBI, que estão lá, é claro, só para tomar o espaço dos neuróticos policiais locais. Se corresponde a realidade ou não, deixemos aos muito mais interessados o papel de descobrir. Mas uma coisa é certa: Pelo menos no cinema, foi-se o tempo em que os xerifes eram os mocinhos do velho Oeste.
Negros e brancos americanos vivem em pé de guerra até hojeTudo bem se você ignorar todos os filmes e seriados que tratam exatamente desse assunto. Você pode até ignorar todos os filmes que são compostos unicamente por atores negros. Ainda assim perceberá nas entrelinhas de diversos outros filmes da contemporaneidade a estranha “briga de raças”.
Tudo dá a entender que antes de aprender que são Homo sapiens, fruto de dezenas de milhares de anos de evolução, os americanos aprendem se são brancos ou negros. E isso dá pano pra manga de muito filme.
Em Pânico 2, a primeira vítima foi o caminho inteiro reclamando com o namorado porque teria que assistir um “filme de brancos” no cinema.


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O Sorriso

(Tenho andado a pensar em sorrisos...)
Creio que foi o sorriso,
O sorriso foi quem abriu aporta.
Era um sorriso com
muita luzlá dentro,
apeteciaentrar nele,
tirar a roupa,
ficar
nu dentro daquele
sorriso.
Correr,
navegar,
morrer
naquele sorriso.


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domingo, 9 de março de 2008

Mais Que Um Café da Manhã

Por mais complexa que uma pessoa possa parecer, é impressionante como sempre podemos encontrar algo que, apesar de parecer simples para a maioria, é capaz de trazer imensa felicidade para alguém.
Eu, por exemplo – ôpa, não pensem que sou um poço de mistérios – fico muito feliz quando tenho a oportunidade de tomar Café da Manhã em um hotel.
Antes que me entendam errado, não pensem que falo de hotéis sofisticados ou que não considero aceitável nenhum hotel classificado com não menos que uma Via Láctea de estrelas. Dormir em hotel é bom, ainda mais quando se está bem acompanhado, mas estou falando apenas do Café da Manhã.
Mesmo os mais simples, nas mais simples pousadas, já são suficientemente especiais para me levarem a um mundo mágico. Frios, pães, doces, sucos e frutas servidos à vontade, onde qualquer combinação é válida. Basta ter um pouco de criatividade e um pratinho na mão.
Se eu não estiver sozinho então, que maravilha! Poder conversar neste momento é sempre agradável para mim, sem levar em conta as surpresas que as preferências individuais podem causar. Pode ser super divertido constatar que alguém, como você, gosta muito de comer flocos de milho com suco de laranja ao invés de leite, ou que alguém seja capaz de cometer a heresia de passar maionese num pedaço de bolo. Ah, acreditem, pois já vi isso!
Pensando um pouco mais, percebo que existem inúmeras coisas simples que poderiam me deixar muito bem em diversos momentos. Tomar um banho numa ducha bem forte, cochilar em uma banheira com água quente, encontrar dinheiro em alguma roupa há muito não usada ou descobrir um ótimo livro em um sebo. Todas coisas muito simples, mas que para mim fazem um bem danado.
Talvez por estarmos sempre correndo tanto, preocupados com tantas coisas para fazer e problemas a serem resolvidos, nos esquecemos de sentir prazer com as pequenas besteiras da vida.
Abrir os olhos: é o que tenho que fazer para não deixar passar esses pequenos detalhes que podem transformar um dia corrido e cansativo, em um grande momento de felicidade.
P.S. Existem momentos em que amenidades são o melhor a ser escrito.


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Eles Estão Prestes a Atacar

Após revelar bravamente ao mundo a conspiração movida a Rolos de Papel Higiênico e Canetas BIC, volto para trazer à tona mais um alerta!
A população mundial ainda não se deu conta, mas quem quer que sejam os responsáveis por esses fatos – ainda estou tentando decifrar os códigos do papel higiênico – está chegando cada vez mais perto de seus objetivos.
Já com os olhos abertos às ameaças, pude perceber outros estratagemas usados por esses malfeitores para nos espionar e controlar as nossas vidas.
Em primeiro lugar temos as lapiseiras, em especial as da marca japonesa Pentel. Um único exemplar do singelo dispositivo pode revelar alguns dos piores sentimentos humanos como a ira, a inveja, a cobiça e a mentira.
Quem nunca presenciou ou se viu envolvido em uma típica discussão provocada por uma Pentel anda muito distraído.
Bastam duas pessoas possuidoras da mesma lapiseira para que ocorra, por exemplo, uma dessas duas situações:
Situação 1: Uma das pessoas acabou de perder a lapiseira.
A frase será tão imediata quanto certa: “Então foi você quem pegou a minha lapiseira???”. Aliada, é claro, a um olhar de ódio que pode ser percebido a quilômetros.
É claro que a segunda pessoa irá se exaltar, para defender seu precioso (precioso!) bem ou, quem sabe, estará se esforçando ao máximo para preservar em sua posse o objeto recém adquirido.
Situação 2: Os dois iniciam inocentemente a comparação das condições das suas lapiseiras.
Como um ato tão banal poderia representar algum perigo? Em geral, a conversa começa amigável, com cada um contando suas histórias com o lápis mecânico (uma fonte de insanidade?) e há quanto tempo a possuem.
Neste ponto é que eles perdem o controle e começam a discutir quem tem a lapiseira há mais tempo, qual delas está melhor conservada e muitas outras coisas.
Bom, já vi algumas brigas que chegaram a resultados trágicos.
Além disso, da mesma forma que as BIC’s, a Pentel tem a capacidade de desaparecer e reaparecer do nada, mas com um diferencial importantíssimo: ela sempre tem um álibi para o desaparecimento, pois todos desejam a preciosa lapiseira, e sempre é de se esperar que alguém a pegue “acidentalmente”.
Às vezes os larápios se arrependem, outras vezes, não, e todos aceitam isso, mas na verdade elas estão cumprindo parte da seu dever de levarem as informações coletadas em nosso cotidiano.
O pior de tudo é que estou com um grande problema. De alguma forma surgiu uma BIC sobre a minha mesa e uma Pentel se posicionou no meu bolso. Percebo agora o quão frágeis somos ante essa terrível ameaça, pois quem garante que elas não podem mudar do modo de observação para o de ataque?
Aguardem novos contatos, pois ainda tenho muito a revelar sobre a conspiração que se agita sob os nossos pés, ou melhor, dentro das gavetas de escrivaninhas e estojos escolares!
P.S.: mantenham os clipes metálicos sob discreta vigilância.


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Aperte o Gatilho

Maldade e professores são quase-sinônimos. Não é a toa que ainda vou ser professor! Hehehe! É pensando no parentesco dos mestres com Renato Mendes, Laura Prudente da Costa e Laurinha, em Rainha da Sucata, que escrevi este novo post. Se você também odeia seus professores, arma em punho! Aperte o gatilho!
VIOLETA - Violeta/Violenta/Violeta-rima-com-capeta – essa mulher é terrível, temida em toda o ensino fundamental; viveu uma transformação incrível – mas continua violenta. Nota mais alta nas turmas dela? 2,5, 3,4 – experimente ficar roxo como uma flor. Violeta, uma flor de pessoa...
EMÍLIA EMÍLIA EMÍLIA- essa chamava a gente de "pessoas quase agradáveis"...
MONICA (dentucinha e sabichona)- essa me disse uma vez: "Você tem problema? Sai do Brizolão, garoto!" - eu a respeito por isso.
EDITE (pochetuda)- essa chamávamos de diabo de bolinha. Por quê? Ela é má, tem cabelos grisalhos e usa sempre um conjuntinho amarelo de bolinhas brancas. Jesus salva!
Zeferina (eu amo!!!)- maravilhosa! Vira o cabelo o tempo inteiro na aula, inteligentíssima, pessoa de hiperfinotrato – todos os alunos a admiram por seu afã revolucionário... Magavilha!
MARIA RITA - a nariguda- ela é louca, pus uma citação num trabalho ela disse que era cópia. Deu zero. Tem uma peculiaridade: o nariz dela é quase to tamanho do bico de um tucano.
LUIS ALBERTO: Este falava: "Isto é muito interessante" umas 3.402 vezes na aula às 7:00 da madrugada.
SEU ZÉ (esse cara é bom) - certa vez, surtou na aula e disse: "Onde eu estou!" Rah!!!
MANUEL (o português!) - uma vez ele me pegou lendo um gibi na sala.
RONALDES GOLIAS - além de ter nome de humorista do SBT (Ronaldes é nome de quem trabalha no SBT, mesmo que não haja), eu nunca o vi na escola... Deve ser porque eu não vou.
LUIS EDMUNDO - ele disse semana passada pra um garoto: Você é mais bonito que inteligente - coragem.
HENRIQUE (Alex Kid, pros íntimos) - canta todas as alunas – daí você imagina a categoria da peça.
MARIA DO CARMO FELIX - nós a chamamos carinhosamente de "Fidedigna", por repetir essa palavra insistentemente. Outro apelido carinhoso é: Avó da Barbie.
CLAUDIA CUNHA – algumas más línguas a chamavam também de Cláudia Cão. Não concordo. Olha que classe: Faz dança de salão, muda o cabelo toda a semana e distribui zeros. Gosto de seu estilo de vida.
MELINDA MIRANDA - é surda; ensina LIBRAS. Mas dá zero como ninguém.
ÂNGELA RORÔ - todo fim de semestre ela tem câncer, some com as notas e não entrega a ninguém, depois volta feliz no início para ensinar filologia românica. Bargh!


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Ligações Perigosas: Tecnologia de Última Geração e a Hipermoderna Família Brasileira

O pós-moderno nunca existiu. É o que defende Gilles Lipovetsky. Sendo ele mesmo um dos filósofos que popularizaram a idéia de pós-modernidade, afirmou recentemente que nunca houve algo parecido com o que se propunha. Na verdade, desde a década de 50, estaríamos vivendo apenas uma forma diferente de modernidade. Mais avançada. Uma hipermodernidade. Um moderno mais moderno do que nunca.
De 50 pra cá, a vida do homem moderno mudou sensivelmente em todos os aspectos. A modernidade nos trouxe liberdade sexual e vibradores de diversos tamanhos e cores. E o mais importante e relevante para este texto: a modernidade nos trouxe conforto através de objetos eletrônicos diversos. De liquidificadores a celulares com câmeras fotográficas embutidas, a modernidade nos trouxe até uma máquina que serve apenas para descascar frutas.
Mas ignorando o óbvio que é tudo isso, é evidente que toda essa parafernália eletrônica de que dispomos é de grande valor. Contudo, o que poucos percebem é que essa explosão de máquinas para usos diversos no mínimo contribui para a “burrificação” da sociedade. Não estou atentando unicamente para o fato de que na década de 50 as mulheres sabiam descascar frutas. A conseqüência é mais abrangente.
A parafernália veio. Mas com ela não veio o conhecimento científico/tecnológico que nos permite, por exemplo: tirar fotos dos amigos bêbados com um telefone, ou mandar torpedos com o nick “GaTiNhA_mAnHoSa”. Os eletrônicos foram feitos para leigos continuarem leigos. Você não aprende a usar um objeto, e muito menos compreende os princípios científicos utilizados na produção do mesmo. Você apenas aprende que apertar uns botõezinhos resulta num efeito útil a sua necessidade momentânea.
E isso é confortável. Não saber é confortável. Não ter que aprender é confortável. Foi com esse espírito que nosso mundinho ocidental entrou nessa nova fase, onde uma rede de computadores interligados pela internet tem agora a importância que a televisão já teve. Sim, foi exatamente com esse espírito de preguiça mental que nós entramos na hipermodernidade e... quebramos a cara.
Definitivamente os computadores não são como as outras máquinas. Com relação a este objeto, ou você sabe exatamente o que está fazendo, ou ele constitui aquilo que chamaremos aqui de “treco”. E a conseqüência direta de nossa preguiça mental é que sim, os computadores vivem dando treco.
Trecos são fenômenos não esperados. Os seres humanos não estão preparados psicologicamente para lidar com os mesmos. O que enche o bolso de técnicos evangélicos diversos, que consertam o seu computador e logo após instalam a mais nova versão da Bíblia on line.
Os números não mentem. Todas as pessoas do mundo inteiro já foram capazes de constatar o óbvio: os computadores dão mais treco do que as máquinas de lavar. O computador, além de ser algo extremamente útil também é um organismo vivo cabuloso. Esta pequena máquina à sua frente é capaz de lhe despertar o mesmo ódio que você sentia da sua Tia Alda, quando ela te obrigava a ir fantasiada de pierrô, numa festinha onde todas as suas amiguinhas estavam vestidas de oncinhas ou odaliscas.


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sábado, 1 de março de 2008

O Inédito Registro do Acasalamento de Garças de Papel no Turcomenistão

SCIENTIFIC, WHAT? – MATÉRIA DE CAPA
A renomada revista “Scientific, What?” tem orgulho de trazer ao seu seleto público mais uma matéria exclusiva, fruto de intenso trabalho de campo de nossos fotógrafos jornalísticos e da insaciável sede de conhecimento da comunidade científica turcomena.
Após meses de cuidadosa programação, uma equipe formada por cientistas da ULT (Universidade Livre do Turcomenistão) e por K.S. Euran, nosso mais conhecido fotógrafo jornalístico, saiu em campo buscando pelas raríssimas e nunca registradas Garças de Papel Turcomenas, espécie que no passado pululava nas planícies do país, mas hoje encontra-se ameaçada de extinção devido à expansão da indústria petrolífera.
Depois de intensa busca pelo interior turcomeno, com a equipe já para desistir, todos acabaram sendo recompensados quando encontraram não apenas um, mas um casal das belas aves e em plena temporada de acasalamento.
“Os cientistas extasiados com a demonstração única, entraram numa espécie de transe e iniciaram um complexo ritual agradecimento por poderem presenciar tal evento. Eu simplesmente não sabia se fotografava as aves ou os cientistas...”
Esse simples relato do enviado da revista já ajuda a transmitir a emoção provocada neste momento histórico.
Na seguinte seqüência de fotos, temos o registro definitivo – e inédito – do maravilhoso ritual de acasalamento de tão graciosas aves:
Pode-se ver claramente a aproximação suave do macho, as preliminares cuidadosas, o ato em si e finalmente o carinho demonstrado pelo casal formado pelas exóticas e raras aves turcomenas.
Aproveitamos ainda, para lançar um apelo à comunidade mundial pela preservação das espécies animas, não interferindo – ainda mais – em seus ecossistemas, pois todos os seres vivos são importantes para o equilíbrio da vida em nosso pequeno planeta, inclusive as pequenas garças de papel.
Longa vida à fauna de papel turcomena!
***
Observações:
1- Após essa experiência no Turcomenistão, o fotógrafo K.S. Euran, alegando fortes traumas deixou a revista e atualmente trabalha como fotógrafo artístico para revistas de caráter homoerótico.
2- Infelizmente, mesmo com o esforço de organizações não governamentais, as garças de papel turcomenas acabaram extintas, logo após a saída da equipe do país. O governo local deixou de protegê-las, após tomar conhecimento do – escandaloso – ritual realizado pelos membros da expedição.
3- ONG’s como Greenpeace, APGP (Associação Protetora das Garças de Papel), GAPREO (Grupo de Apoio a Praticantes de Rituais Exóticos e Obscenos), Sociedade Protetora dos Animais e outras, entraram com uma representação na ONU, exigindo uma exemplar punição aos responsáveis pela omissão do governo turcomeno.
4- A Universidade Livre do Turcomenistão proibiu a Revista “Scientific, What?” de entrar em detalhes sobre o “ritual comemorativo” realizado por seus pesquisadores.


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Charlton Heston versus Ben-Hur

Estamos no início do século I, em Jerusalém. O jovem e rico judeu de família nobre, Judah Ben-Hur, não aceita a exploração de seu povo pelo Império Romano, e por defender esta convicção é traído pelo amigo de infância Messala, agora chefe das legiões romanas na cidade, que o leva a ser condenado por um crime do qual é inocente. Inicia-se aí a saga do herói do filme de 1959, "Ben-Hur", baseado no livro de Lew Wallace e vencedor de 11 Oscars, meu longa-metragem preferido por dezenas de motivos, dentre eles a música, o Tecnicolor, as atuações, os cenários, as grandes tomadas, as lembranças que me traz.
Charlton Heston interpretou Judah Ben-Hur e por isso é também o meu ator favorito. Entretanto, assistindo a outro filme – Tiros em Columbine –, um documentário do diretor Michael Moore realizado em 2002, conheci uma faceta dele que até então não sabia existir.
O ator hoje tem cerca de 80 anos e sofre do Mal de Alzheimer. Não foi fácil ver o forte e belo Judah curvado, de cabelos brancos, vagaroso e trêmulo, os olhos outrora tão azuis e límpidos agora levemente turvos. Mas foi ainda mais difícil perceber que nem em suas palavras ele parecia-se com o justo, honesto e valoroso Ben-Hur.
Presidente da Associação Americana do Rifle, Charlton Heston fez afirmações que aparentaram estarem repletas de racismo durante a entrevista concedida a Moore sobre o uso de armas nos EUA, que jamais imaginei pudessem sair da boca de quem vivenciou com tanta maestria no cinema o sofrimento causado pela discriminação, não somente em Ben-Hur mas também no filme Planeta dos Macacos, como o protagonista Coronel George Taylor. Quando ouvi aquelas declarações, pensei: “Como alguém que me fez refletir tanto sobre a ignorância e a brutalidade humanas, que me comoveu e me levou às lágrimas pôde demonstrar a intolerância que ele demonstrou?”.
Evidentemente não sou passional a ponto de seguir o raciocínio inverso e odiar os atores que costumam interpretar malvados. Mas penso que, embora não tendo vivido efetivamente determinadas situações na vida real, a experiência de tê-las encenado na arte seja suficiente para o ator sentir-se no lugar dos indivíduos que vivem aquela realidade, passando a compreendê-los melhor, e aprendendo alguma coisa com as ações do personagem a que ele próprio deu vida.
Não sei em até que ponto a entrevista foi editada, afinal Michael Moore às vezes parece um desses repórteres sensacionalistas que manipulam pessoas e fatos para comprovar suas opiniões, embora elas sejam legítimas. De qualquer maneira, é possível que ele tivesse pressionado Heston, mas não que tivesse alterado os comentários que o próprio fez em alto e bom som.
Contudo, da mesma forma como não poderia ter julgado a índole do ator pelos papéis que ele representou, a verdade é que também não posso condená-lo por uma mera entrevista e nem pelo que a mídia mostra e afirma sobre ele. Por esta razão, não vou concluir dizendo que Charlton Heston é um vilão na vida real que interpreta mocinhos no cinema, nem um homem sensível que expressa seus sentimentos na arte e faz pose de durão na vida social, pois simplesmente não posso provar nenhuma das duas afirmações.
E para o leitor que não está interessado nem um pouco neste assunto tão específico mas acompanhou fielmente o texto até aqui, espero que a leitura tenha servido ao menos para deixá-lo curioso em assistir algum dos filmes citados, se é que ainda não os conhece: "Tiros em Columbine", "O Planeta dos Macacos" e o inesquecível "Ben-Hur”.
* Entre dezenas de sites que criticam Charlton Heston com base na imagem forjada pelo documentário "Tiros em Columbine", acabo de encontrar a página Bowling For Truth, que faz uma série de acusações à forma parcial como os fatos são mostrados nos filmes de Michael Moore, e onde existe um link específico para o caso da entrevista com Heston. Sem entrar no mérito de quem está certo e quem está errado, o fato é que cada vez mais chego à conclusão de que nossas opiniões sobre assuntos como estes serão sempre parciais, já que baseadas somente na parte da história que a mídia nos revelou.
Esse sim, daria um ótimo vereador...


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Marcados a Ferro, Fogo e Tecnologia - A Geração da Revolta

"Bom dia, Paulo! Por que não aproveita este momento de passeio para tomar um delicioso sorvete de chocolate na próxima esquina..."
Não nego que quase fui até à sorveteria, afinal, eles sabem todos os meus gostos mesmo. Mas o impulso foi momentâneo e a breve lembrança de que Eles só sabiam disso graças ao chip implantado sob a minha pele foi o suficiente para perder toda a vontade.
Na verdade, só de pensar que a vida toda carrego comigo esse dispositivo já fico nauseado. Meu avô foi a única pessoa viva que conheci que não podia ser identificado através dos leitores de retina ou chips.
Confesso que quando criança não entendia o orgulho dele em ser assim, e morria de vergonha quando passeávamos e as pessoas percebiam que ele era um não-cadastrado. Mas com o tempo passei a aceitar isso e, na verdade, desejar isso para mim.
Como meu avô havia me dito, as pessoas estão condicionadas a aceitarem essa realidade e não enxergam o quanto estão sendo controladas. A qualquer hora do dia ou da noite, as centrais de vigilância podem saber exatamente onde cada indivíduo se encontra, o que estamos fazendo e com quem estamos. Tudo para a nossa segurança e comodidade!
Balela... Com isso Eles simplesmente podem nos controlar o tempo inteiro. Definitivamente preciso fazer algo para mudar essa situação. Será que existe algum lugar nesse país onde posso viver sem esse controle? Não, tenho que conseguir isso aqui onde vivo!
Em primeiro lugar tenho que encontrar mais pessoas que pensem como eu, e isso vai ser complicado. Só tenho que fazê-lo com calma, sem chamar a atenção Deles para os meus objetivos...
*** " ...ATENÇÃO, PESSOA NÃO IDENTIFICADA! ATENÇÃO, PESSOA...?
Correr e fugir! Seria inglório o legado deixado pelo meu pai se eu não me sentisse exatamente como ele quanto à situação em que vivemos.
Controlados desde o berço a população aprende o que os mandantes querem, ficam sabendo somente o que eles querem: em resumo, vivem como eles querem! Desde o nascimento escapo deste domínio e hoje sinto que estou quase conseguindo libertar todos das garras da tirania e do autoritarismo.
Quando criança eu via as graves reações ao que meu pai dizia, mas conforme cresci pude ver a organização também crescer. Aos poucos as pessoas foram abrindo os olhos e agora a grande maioria quer voltar a ser totalmente livre.
Infelizmente tivemos que partir para a luta armada contra o governo, mas agora a nossa vitória está próxima. Contudo, temos que tomar o grande cuidado de não cairmos nos mesmo erros cometidos no passado.
Mas, será que estamos preparados para que o respeito por tudo e todos impere na nossa sociedade? A Ganância e o Egoísmo tão típicos dos seres humanos serão suplantados pelo Respeito ao Próximo e a Igualdade de Direitos?
Espero que sim, senão esta guerra que se inicia pode acabar sendo em vão...

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Marcados a Ferro, Fogo e Tecnologia

“... ZYK 687. Rádio Brasilis FM. Dez de agosto de 2010, seis horas da manhã, e é a hora dos comerciais...”
Mesmo correndo o risco de dormir novamente ele desliga o rádio e se esforça para levantar. Seria simplesmente impossível agüentar mesmo que mais alguns segundos de propaganda.
Não quer nem saber se o dia está bonito ou não, já que olhar pela janela implicaria em obrigatoriamente dar de cara com algum outdoor rotativo, sempre se atualizando. Maldita tecnologia! As novas formas de mídia de desenvolvidas já são quase capazes de nos acompanharem até na vida após a morte.
Justamente por isso a noite havia sido especialmente ruim. Simplesmente não lhe saía da cabeça a mais nova propaganda veiculada pela Media Centre – simplesmente MC – promovendo o Data Control.
“Associem-se a essa nova tecnologia, e tenham anúncios, produtos e serviços direcionados especialmente para você! E o melhor, tudo isso completamente de GRAÇA!Faça o cadastro agora mesmo no sítio www.datacontrol.mc.com e faça parte dessa grande comunidade...”
Era impossível de acreditar no que via. Os leitores de retina e chips subcutâneos estavam sendo instalados, e agora a propaganda. E o cadastro. Meu Deus, todos foram condicionados de tal forma que não perceberam o quão controlados estavam sendo, e agora estavam se preparando para serem marcados a ferro.
O próximo passo é o abate.
***
Algumas pessoas perceberam o que estava por vir e tentaram avisar. Há exatamente seis anos um texto havia sido publicado num dos inúmeros blogs que existiam naquela época. Época, é claro, anterior ao controle estatal do conteúdo da mídia.
Depois que a lei de controle foi aprovada, tudo começou a mudar. A princípio vagarosamente, fazendo todos acharem que a idéia não ia vingar. Mas tudo fazia parte do plano para fazer com que as pessoas baixassem a guarda.
E quando abrimos os olhos tudo já estava mudado. Não existiam mais notícias veiculadas online. As emissoras de rádio agora só transmitiam músicas e comerciais. Telejornais eram gravados e só mostravam notícias acontecidas há no mínimo 12 horas. A internet estava infestada de sítios de venda e de conteúdo pornográfico – pagos, é claro – e toda e qualquer página pessoal era supervisionada.
Outros itens que passaram a acompanhar a vida dele e de todos os outros foram as câmeras de vídeo.
Controlar o trânsito, evitar crimes, notícias em tempo real, o novo reality show que iria utilizar os dispositivos. Inúmeras desculpas foram dadas para a instalação das câmeras e agora todas ainda contavam com os leitores de retina e chips.
Novas desculpas, velhos objetivos. Agora mesmo sem ver a pessoa, quem se cadastrasse poderia ser localizado quase que instantaneamente em qualquer local coberto pela rede comercial – não seria de vigilância?
Já podia até prever os próximos passos do controle.
Tantos serão atraídos pelas “funcionalidades e vantagens” que logo a minoria que tentar resistir vai acabar sendo obrigada a aderir. E para evitar a exclusão social, seriam criadas leis, para que desde o nascimento as pessoas fossem identificadas. Com todos “marcados” como gado desde o berço, o controle total estaria finalmente estabelecido...

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Recomeçar...

Não importa aonde você parou… em que momento da vida você cansou… o que importa é que sempre é possível e necessário Recomeçar. Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo… é renovar as esperanças na vida e o mais importante… acreditar em você de novo. Sofreu muito nesse período ?Foi aprendizado… Chorou muito ?Foi limpeza da alma… Ficou com raiva das pessoas ?Foi Para perdoá-las um dia… Sentiu-se só por diversas vezes ?É por que fechaste a porta para os anjos… Acreditou que tudo estava perdido ?Era o início de tua melhora… Pois é… Agora é hora de reiniciar… de pensar na luz… de encontrar prazer nas coisas simples de novo. Um corte de cabelo arrojado… diferente… ? Um novo curso…?Ou aquele velho desejo de aprender a pintar… desenhar… dominar o computador… ou qualquer outra coisa… Olha quanto desafio… quanta coisa nova nesse mundão de Deus te esperando. Tá se sentindo sozinho ?Besteira… tem tanta gente que você afastou nesse seu período de isolamento… tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu para chegar pertinho de você. Quando nos trancamos na tristeza… nem nós mesmos nos suportamos… ficamos horríveis… o mal humor vai comendo nosso fígado… até a boca fica amarga. Recomeçar… hoje é um bom dia para começar novos desafios. Onde você quer chegar ? Ir alto… ?Então sonhe alto… queira o melhor do melhor… queira coisas boas para a vida… pensando assim trazemos pra nós aquilo que desejamos… se pensamos pequeno… coisas pequenas teremos… já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente lutarmos pelo melhor… o melhor vai se instalar na nossa vida. E é hoje o dia da faxina mental…Vamos lá… joga fora tudo que te prende ao passado… ao mundinho de coisas tristes… fotos… peças de roupa… papel de bala… ingressos de cinema, bilhetes e viagens… e toda aquela tranqueira que guardamos quando nos julgamos apaixonados… jogue tudo fora… mas principalmente… esvazie seu coração… fique pronto para a vida… para um novo amor… Lembre-se somos apaixonáveis… somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes… afinal de contas… Nós somos o Amor… Porque somos do tamanho daquilo que vemos, e não do tamanho da nossa altura….

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Ser Feliz...

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo...


Estava refletindo sobre as últimas duas frases deste texto, achei-as engraçadas mas não me disseram nada de muito especial na altura. Já hoje pensava nas pessoas que conheço que me vêm dizer que não são felizes, dão-me que pensar...Há muita gente que se considera infeliz e aparentemente tem "tudo" para ser feliz, menos esse ponto de vista sobre a sua própria vida que lhes permitiria ver a quantidade impressionante de hipóteses que a vida lhes dá e a vontade de as aproveitar apesar dos medos. Tê-los é normal, basta enfrentá-los.A felicidade exige esforço, exige a capacidade de aproveitar as coisas simples, exige que não desperdicemos uma boa oportunidade para sorrir e rir principalmente de nós mesmos. Exige que nos conheçamos e aos nossos limites, que os trabalhemos sem os quebrar. As quedas no caminho fazem parte, toca a levantar e voltar a tentar.Não se complique o que é trabalhoso, não necessariamente difícil: SER FELIZ. É mais fácil do que parece, mais trabalhoso do que se adivinha! Mãos à obra!!!

O que é ser livre...

Falar sobre a liberdade é uma das questões mais fascinantes da psicologia ( eu acho ). Usamos muito essa palavra, mas temos dificuldade em conceituá-la. Todo o mundo afirma que quer ser livre, mas pouca gente sabe dizer o que quer fazer com a liberdade.
É comum pensar que se pode agir sem impor limites à nossa vontade. Não é meu ponto de vista. Aliás, não tenho muita simpatia pela idéia de que viver bem é não abrir mão de nenhum tipo de desejo. Essa abordagem me parece ingênua e não leva em conta o fato de que, em nossa vida interior, há outras peças tão importantes quanto as do desejo.
Por exemplo: uma pessoa me agride e eu tenho vontade de revidar com toda a força e posso até desejar matá-la. Mas tenho dentro de mim um conjunto de valores morais. Se eu transgredi-los, experimentarei uma dor íntima muito desagradável, que é a culpa. Os animais em geral não sentem outra coisa senão o desejo e o medo. O homem não: tem um cérebro sofisticado que "fabrica" conceitos e padrões de comportamento que as pessoas acham muito importante respeitar. Em muitos casos, as normas estão em oposição às nossas vontades. No exemplo citado, isso fica evidente. Pelos nossos valores éticos, não temos o direito de matar outro ser humano.Como agir? Respeitamos a vontade ou os padrões?
Acredito firmemente que devemos nos ater aos padrões. Devemos seguir nossos pontos de vista e nossas convicções. Agir sempre em concordância com a vontade é franca imaturidade, é não saber suportar frustrações e contrariedades. Evidentemente que estou me referindo às situações em que a razão está em oposição à vontade. No caso de ela não provocar nenhuma reação negativa, é lógico que devemos tentar realizá-la.
Não se trata, portanto, de desprezar nossos desejos. Se estou com boa saúde, posso comer doces. Se for diabético, tenho de ter a capacidade de abrir mão deles. Se quero namorar uma determinada moça, nada me impede de fazê-lo, desde que eu me preocupe em não magoá-la à toa. Não acho acertado considerar mais livres as pessoas que não ligam para si mesmas e para os outros. Elas são mais irresponsáveis e até autodestrutivas. Se um homem sabe que o álcool lhe faz mal e continua bebendo, ele não é mais livre. É mais fraco.
Nos séculos passados, o ser humano vivia por normas exageradamente rígidas e alguns psicólogos acabaram concluindo que a verdadeira liberdade consistia em jogar fora essa camisa-de-força, guiando-nos a partir de nossos desejos. A idéia é boa, mas – na prática – é inviável. A vida em grupo exige que se preste atenção também aos outros. O amor e a solidariedade que sentimos naturalmente dentro de nós pedem isso. Não posso magoar as pessoas que amo sem sofrer. Nesse caso, antes de satisfazer a vontade, tenho de refletir muito, avaliando e pensando nas conseqüências.Acredito que ainda seja adequada a definição que expressei há cerca de dez anos. Liberdade não é realizar todas as vontades. Não é ser desta ou daquela maneira.
Liberdade é a sensação íntima de prazer que deriva da coerência entre o que pensamos e forma como atuamos. Sou livre se sou capaz de agir de modo coerente com o que penso. Algumas vezes respeito a vontade; outras, as normas morais. Em cada situação eu tomo decisões, válidas apenas para aquele momento. Sei dizer "sim", sei dizer "não".
Tudo depende da importância do desejo e da permanente preocupação de equilibrar os meus direitos e os direitos das demais pessoas. Aceitar certos limites para as nossas vontades é sinal de maturidade, não de resignação e conformismo. É sinal de força, não de fraqueza.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Os 5 "hacks" mais legais de 2007

Pois é. Acabou o ano de 2007. E minha retrospectiva está aqui: os 5 "hacks" mais legais de 2007 não deixam dúvidas que segurança é um ítem permanente na agenda de qualquer pessoa. E não só segurança eletrônica.

1) Sistema de navegação do carro. Um exercçicio interessante apresentado para nós por hackers italianos. Eles invadiram o sistema de navegação dos automóveis que tem este dispositivo de fábrica e conseguiram influenciar itens como o ar-condicionado do carro e o sistema de som.

2) WI-FI Hijacking - usando rede sem fio, hackers americanos conseguiram se fazer passar por outra pessoa e acessar suas contas de emails. Através da conexão sem fio, puderam pegar os cookies mandados pelos serviços de email tipo Yahoo e puderam então "enganar" os provedores, assumindo outra identidade. Durante uma palestra sobre segurança...

3) RFID é uma tecnologia fantástica. Mas através de etiquetas de mercadoria com RFID, hackers ingleses puderam saber o tipo de carga dentro de um caminhão fechado e assim qualquer um escolheria que carga roubar, desprezando carregamentos de papel e localizando os aparelhos de TV-LCD ...

4) A bolsa de valores americana desenvolveu um protocolo para a programação de serviços via Internet. O problema é que hackers puderam usar o mesmo protocolo para acessar as transações da bolsa e monitorar todas as transações entre os acionistas e investidores.

5) O iPhone da Apple realmente trouxe várias inovações na interface homem-máquina. Pena que só uma operadora (a AT&T) está credenciada para servir o sinal. Hackers do mundo todo quebraram a proteção da Apple, permitindo que o telefone funcione até em países onde não existe a AT&T, como o Brasil, por exemplo. A Apple promete "fechar a porta", mas a pergunta é: fechar por quanto tempo ??


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Os 5 usuários que você encontra no inferno

Seguindo a idéia de coleções de 5 coisas, segue os 5 tipos de usuários que inspiram seres como o "Bastard Operator From Hell" (ou BOFH, para os íntimos), que espezinha, destrói, magoa e ferra com a vida de todos os usuários. Eu sempre procuro proteger os usuários das pessoas de TI que querem se vingar neles, pobres coitados. Mas de vez em quando um destes "usuários infernais" cruza seu caminho, e a tentação de mandá-lo para um lugar distante é enorme.

Vamos a lista:

1) O Sabe-Tudo: é o cara que já desfragmentou o HD da máquina sozinho uma vez, e por isso, ele acredita piamente que sabe mais que qualquer um que passou 4 anos na faculdade. Ele se recusa a seguir as políticas e procedimentos da empresa e sempre acabam conectando um dispositivo que ferra a máquina e sobra pra você consertar o problema.

2) O Burrinho-atrás-do-teclado: é o cara que põe o Mouse embaixo da mesa e chama você pra ajudar com o "pedal do micro". Eu acho que no fundo, são seres carentes que precisam chamar a atenção dos outros. Dá mais trabalho que sua filha de 8 anos.

3) Sr. Manda-chuva: começa a frase com "Você sabe com quem está falando ?". Se auto-intitula Doutor, só não se sabe em que. Eles sempre ou tem muita pressa, ou um projeto importante, ou o maior cliente da empresa, ou o relatório dos acionistas. Sempre querem te fazer acreditar que fazem as coisas mais importantes da empresa, e que se você não atende-los rapidamente, você vai se lascar na vida e no emprego.

4) O Dedo-duro: sempre acham que a culpa não é deles. É sua. Se algo está lento, dizem que "esses caras de TI resolveram fazer teste no servidor hoje". Começam a conversa com a frase "tudo ia bem hoje de manhã. O que vocês fizeram na rede ?"

5) O "delinquente juvenil": tem dúzias de freeware instalados, 3 programas de Mensagem Instantânea, várias contas de e-mail pessoais e sempre usa um Proxy server pra passar por cima do firewall da empresa. Sabe alguma coisa sobre tecnologia e nada sobre segurança da informação. Acessa o Orkut de manhã até de noite.


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5 Maneiras de viver mais "VERDE"

É um fato. O planeta está morrendo. E somos os principais culpados. Precisamos fazer alguma coisa agora ou será tarde demais.

1) Mantenha seu carro em excelentes condições. Use transporte público autorizado. Ande mais a pé ou de bicicleta. Skate, patins também valem. Quanto menos poluirmos, melhor.

2) Só use a lavadora quando tiver roupa suja suficiente para enche-la. O mesmo vale pra secadora e lava-louças. É você já ouviu isso antes. Mas é importante repetir. E não esqueça de outras medidas para economizar energia elétrica, como lâmpadas fluorescentes, menos tempo no chuveiro e desligando da tomada o que não estiver usando.

3) Não use água engarrafada. Compre um bom filtro. Assim não há garrafas e garrafões de plástico jogados por aí. Use uma caneca pra café e água no escritório, evitando copos descartáveis.

4) Leve sua própria sacola ao supermercado. Leve um tupperware no restaurante se planeja levar as sobras pra casa. Menos embalagens, menos resíduos, menos energia gasta na produção das embalagens, menos petróleo consumido.

5) Plante uma árvore no quintal, na frente de casa (cuidado com os fios elétricos) ou em algum lugar próximo a você. Existem toneladas de dióxido de carbono na atmosfera (mal pra você) que as árvores trocam por oxigênio (bom pra você).


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sábado, 12 de janeiro de 2008

Depois de todo este tempo ....

Depois de tudo, as pedras partidas
Que foram atiradas, sem razão alguma...
Por dentro, ele continua a amá-la
Depois de todos este tempo
O seu coração ainda implora às estrelas sem sinal de vida, está tudo bem
Ele continua a amá-la
Depois deste tempo todo

Tentando colocar o passado para trás
Esperando ainda que as luzes mudem
Tentando, tentando pelo seu amor
Aprendendo a mal sentir a dor(...)
E mesmo doendo muito
Ele não quebra
Porque continua a ama-la
Depois de todo este tempo
Agora ela sabe que a sua fraqueza mostra
Uma alma egoista que nunca muda
Esta tudo bem, porque ele continua a ama-la
Depois de todo este tempo
E à primeira vista vês que encontraste uma garota diferente
E tudo parece perfeito e é assim que ele a deseja
Porque ele continua a ama-la
Depois de todo este tempo

Ossos tem que crescer, a idade nota-se
Ainda que a tentemos esconder
Por dentro, ele continua a ama-la
Depois de todo este tempo.
E por detras dos seus olhos cansados ele vê a garota com os braços abertos
Que o fizeram sentir como um anjo é por isso que ele continua a ama-la
Para o resto da sua vida, ele continua a ama-la(...)

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

2008 Chegou...

Mais um ano chegou, pessoas fizeram as pazes, trocaram elogios, se vestiram de branco, fizeram planos e promessas para o ano novo. Mas, "Será que vão realmente cumprir?"

Eu vi várias pessoas se comprometendo a pagar dividas, a ser mais cordial com o próximo, a não enganar mais o cônjuge ou os amigos, e até a mudanças radicais de comportamento.

Será quem vão mesmo cumprir com isso? Ou será que vai cair no esquecimento, como as promessas de políticos?

Acho que Réveillon é bobeira, afinal ano passa e ano chega e continuamos na mesma, as mesmas dividas do ano passado, as mesmas brigas .....

Mas existe pelo menos a parte boa de tudo isso, e é que: por um curto período de tempo existe o sentimento de confraternização e união. Mesmo que por poucos dias ou horas, isso já faz a diferença.

Vamos ver se conseguimos manter nossas promessas?

Feliz 2008 a todos !