Quem sou eu

Irajá, Rio de Janeiro, Brazil
Estive deprimido nos últimos anos mas parece que acabou. Amanheci muito bem na segunda e continuei bem a semana toda. Percebi uma coisa muito importante. Percebi que sou livre. Estou no auge de minha forma física e mental e sou livre como nunca fui. Livre como talvez nunca vou ser. Mais livre do que a maioria das pessoas que conheço jamais será.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Cirilo é Ídolo

Tan tan tan tan tan tan tan tan tan tantantantantan forom forom fom fom fom fom fom fom fom fom fom fom fom
Essa canção que tentei reproduzir através de tan tans e fons fons era o tema de Cirilo, o menininho que sofria o pão que Maria Joaquina amassou com os cachos louros e os olhos azuis vidrados na maldade na novelinha mexicana Carrossel.
Havia uma espécie de mistura de crítica em relação à discriminação social e racial por parte da loura que morava no bairro mais chique da Cidade do México, tinha jóias, perfume francês, seu pai era ausente e dirigia alguma grande empresa e sua mãe só queria saber de ir ao shopping e humilhar as pessoas - um clichê bem engraçado.
Cirilo não contava com o mesmo curriculum vitae, era filho de um carpinteiro que dançava rock dos anos 50 com a mulher que tinha um belo sorriso e ajudava o pequeno do dever de casa e nas lamúrias em relação à Maria Joaquina.
Num belo dia, depois de muitos "Eu só quis dizer, Maria Joaquina" que nos faziam chorar muito e dizer "Desgraçada, deve sofrer", Cirilo ganhou depois de comprar um chocolate premiado não uma entrada para a Fantástica Fábrica de Chocolate do Doutor Wonka, mas sim uma miniatura de carro conversível que o fez sentir-se pretenso à relação estável com a perfumada diaba. Tolinho! Ela o rejeitou e entrou pra sua mansão pra tomar, aos 10 anos de idade, champagne. Maldade.

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