Quem sou eu

Irajá, Rio de Janeiro, Brazil
Estive deprimido nos últimos anos mas parece que acabou. Amanheci muito bem na segunda e continuei bem a semana toda. Percebi uma coisa muito importante. Percebi que sou livre. Estou no auge de minha forma física e mental e sou livre como nunca fui. Livre como talvez nunca vou ser. Mais livre do que a maioria das pessoas que conheço jamais será.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Para alguem em especial...

Espero que você seja muito feliz, que pena,não posso fazer o que sempre quis. Mas sei que meus sentimentos não significam nada para você. Não sei porque insisto tanto em te conquistar,sei que nunca irei conquistar teu coração. Só de ouvir teu nome meu coração se contrai. Ah, meu Deus! Como queria você para mime como é dificil esquecer você. Por mais que eu tente, não consigo. Me diz, o que faço para te conquistar? Qual o motivo de não te ter? Por que o que atrai em outras pessoas não te atrai? Qual a explicação para tanto desprezo de sua parte? Ontem a saudade veio me dizer que eu não vou conseguir jamais te esquecer. Sempre e sempre eu vou esperar esse amor sem fim que você, meu bem, deixou em mim...

sábado, 15 de março de 2008

Eu Sei Demais

Alguém já se pegou sabendo mais do que devia?
Sabe aquelas fofocas, coisas que as pessoas te contam e você não pode sair por aí espalhando, por mais que morra de vontade? Pois é, às vezes me sinto um pára-raio. Não sei se é meu lado meio psicólogo que faz com que as pessoas se sintam à vontade em contar detalhes de suas vidas, mas é impressionante como sacam que sou confiável e me fazem confissões, muitas vezes cabeludas.
E faço questão de não sair por aí contando pra todo mundo, pois não quero queimar meu filme e deixar de ser o detentor de informações tão preciosas. Sou do tipo que nem sob tortura é capaz de revelar confissões alheias.
Hoje mesmo vivi uma situação constrangedora. Um amigo veio me fazer umas perguntas, se eu sabia de alguma coisa a respeito de uma fofoca que tinha rolado semanas atrás. Lógico que sabia, mas tive que fazer cara de desinformado, mesmo sob certa pressão e a visível vontade dele que eu dissesse nomes. Sem chance. Me mantive forte e não revelei nada.
E quando alguém me conta uma fofoca de outra pessoa? Terrível, pois a vontade é de arrancar dela o que eu já sei, mas tomando cuidado para que ela não perceba isso. E a raiva que dá quando não consigo descobrir? Começo a me questionar sobre como a outra pessoa conseguiu tal informação tão preciosa e por que o alvo da especulação não contou nada pra mim...
Sem falar que se a pessoa contou pra você o segredo de outra, será que também não vai contar o seu? É importante saber pra quem se pode ou não abrir a boca!
Só sei que até hoje não me arrependi das minhas escolhas e espero que as pessoas cada vez mais continuem me contando muita coisa, porque por mais que ouvir fofocas seja muito legal, saber que tem amigos que confiam em você é infinitamente mais prazeroso.


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Turcomenistão Revelado

Ao contrário do que toda a comunidade científica mundial imaginava, inclusive esta renomada revista, todo o desenvolvimento científico, tecnológico e social do Turcomenistão não passava de uma grande fachada para um cenário de atrocidades diversas.
E mais uma vez, graças aos esforços de nossa revista, uma verdade é revelada:
Após o artigo sobre o ritual de acasalamento das Garças de Papel Turcomenas, inúmeros acontecimentos levaram a nossa equipe a desconfiar da existência de algo errado por trás das maravilhas turcomenas.
A extinção das graciosas aves, a proibição da divulgação do maravilhoso – não seria bizarro? – ritual de comemoração dos cientistas, as fortes represálias aos repórteres locais, a proibição de cientistas mulheres do sexo feminino de participar dos grupos de trabalho (será essa a causa do ritual bizarro de comemoração?) e outras ações foram o estopim da investigação que culminou com a explosiva entrevista com um cientista turcomeno refugiado que pediu asilo político à embaixada do Burundi e, fugindo da terra natal, finalmente sente-se livre para revelar seus maiores segredos.
A REPRESSÃO DO GOVERNO
G. E. I. (não revelaremos o nome do cientista, por motivos de segurança), começa a entrevista nos revelando a terrível repressão exercida pelo governo turcomeno sobre toda a sociedade civil.
Em pleno século 21, é revoltante descobrir que terríveis métodos de tortura são aplicados em quem tenta ocultar algum segredo do governo. Cócegas com plumas de ganso, mulheres besuntadas e seminuas fora do alcance da pessoa, narrações ininterruptas de jogos por Datena e Galvão Bueno, repetições de Égüinha Pocotó e Bonde do Tigrão e outros métodos tão ou mais terríveis do que esses foram expostos por G.E.I. em seu dramático depoimento.
OS RITUAIS SECRETOS
Ante tanta repressão, muitas atividades secretas surgiram no meio científico do país.
Um dos rituais que mais despertou a curiosidade do mundo foi o Ritual Secreto Orgiástico e Bizarro de comemoração que os cientistas praticaram quando do registro único das garças turcomenas de papel.
Tentamos de todos os artifícios disponíveis para descobrir a verdade sobre o ritual, como as técnicas do “É, Não e Por Quê”, “Vaca Amarela”, “Chutar Palavras” e “Verdade ou Desafio”, mas G.E.I. foi irredutível.
A única alteração percebida em seu semblante era uma risada marota e disfarçada que ele deixava escapar quando ouvia palavras como orgia, sodomia, homens nus besuntados de óleo, selvagem, grupal e outras da mesma linha. Ainda estamos entender o significado desse comportamento na tentativa de descobrir mais sobre o assunto.
O FUTURO
Por fim, o cientista refugiado revela que felizmente vai poder continuar com seus rituais, digo, experimentos, graças ao fantástico Burundi.
Neste pequeno grande país a liberdade de expressão impera e os investimentos em ciência e tecnologia estão em patamares que levarão a emergente potência aos maiores níveis mundiis de desenvolvimento.


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Analisando o Clichê Norte Americano

“Hollywood faz História”. Esse é o título do capítulo 12 do livro “As mais famosas lendas, mitos e mentiras da História do mundo”. É claro que o título é uma ironia. Porque para o autor é “óbvio” que Hollywood não faz História. Richard Shenkman, o dito cujo, deixa sua opinião bem clara ao dizer “Foram os filmes que mais contribuíram para informar as pessoas sobre a História mundial. Também foram eles que mais contribuíram para desinformá-las”, e passa para uma breve descrição dos mais curiosos erros históricos em filmes diversos, que vão de penteados impossíveis a figurinos não menos inviáveis.
Qualquer pessoa que assistiu “Gladiador” é capaz de concordar com isso. Mas o fato é que Shenkman está errado. Hollywood realmente faz História. Isso porque todo e qualquer filme não deixa de ser um documento histórico da sociedade que o produziu.
Existem duas formas de se analisar um filme historicamente. Você pode voltar sua atenção para os aspectos concernentes à época em que o filme foi produzido, ou para os referentes à época que o filme tenta retratar.
Sendo assim, mesmo que um filme seja o que comumente chamamos “filme de época”, ainda é possível identificar no mesmo características relativas ao período de sua produção. Da mesma forma, qualquer filme de sessão da tarde pode ser encarado como um documento histórico, analisando-se aspectos tais como: cotidiano, costumes, moda, decoração. Sim, é triste admitir que coisas como “American Pie – O Casamento” têm importância para a reconstituição histórica dos fatos. Mas é a verdade.
Eu já tentei adaptar o clichê norte-americano. Eis algumas das conclusões que historiadores do futuro chegariam se tivessem que reconstituir a história americana unicamente a partir de seus clichês cinematográficos:
A juventude americana é muito sem noçãoTodo mundo já conseguiu engolir a estranha dicotomia “loser x popular” mostrada em 99% dos filmes que retratam o ambiente escolar americano. Mas aposto como qualquer um acha difícil engolir a maneira como os jovens parecem lidar com isso. Quer dizer, eles não se limitam a desprezar os losers e espalhar boatos sobre os mesmos, como qualquer jovem normal no Brasil faz quando odeia alguém.
Em “Nunca fui beijada”, o bonitão da escola convida a estranha Josie para o baile. Em frente a sua casa, Josie espera ansiosa pelo rapaz que vem buscá-la. Infelizmente ele passa de limusine acompanhado de outra. Plausível? Sim, até o momento em que ele joga 3 ovos na garota que estava toda pronta. Cadê a noção? Comparando com outros filmes, você pode facilmente perceber uma tendência extremamente bizarra: Os losers são massacrados. Metade das coisas praticadas com eles deve ser no mínimo inconstitucional. Nos filmes eles são espancados, roubados, despidos, sacudidos em contêineres. E isso tudo no colégio na frente de todo mundo.
Talvez Hollywood tenha exagerado. Mas é sempre bom lembrar que foi nesse beautiful country que dois estudantes entraram armados num colégio e mataram 12 alunos.
Táxis são uma verdadeira raridadeA perigosa Ellena de “Presença de Ellena” nunca teria se aproximado de seu alvo se estivesse no Brasil. Isso porque ela conheceu o cara numa fila para táxis, e aqui no Brasil é muito mais fácil encontrar táxis em fila.
Se você parar para notar nos filmes, verá que: Ou há uma imensa fila esperando um táxi; ou o personagem está no meio da rua desesperado fazendo sinal para todos os táxis que passam, e nenhum pára; ou então há dois personagens brigando por um táxi, o que as vezes termina em um táxi compartilhado por pessoas que vão a locais próximos.
Conclusão plausível: esse ramo não deve ser muito atraente nos Estados Unidos.
Na década de 80 não havia moda teen De 50 a 70 você podia reconhecer um jovem na rua. Você podia até reconhecer um jovem num filme. Mas a década de 80, com sua estética do bizarro conseguiu destruir a moda para adolescentes. Assista aos filmes da década de 80. Sim, todos aqueles de sessão da tarde. Enquanto hoje as adolescentes fazem questão de usar roupas que uma mulher de 40 anos nunca ousaria vestir, na década de 80 os filmes dão a entender justamente o contrário. A partir dos 13 as garotas esperavam parecer exatamente com suas mães. Parecer mais velha devia ser sinônimo de amadurecimento e consequentemente trazia prestígio e popularidade nos colégios americanos.
Assim, vemos em “Namorada de aluguel”, a pobre Cindy, depois de ganhar mil dólares e fingir ser a namorada do cara mais loser do high school, chegar a uma festa com uma roupa extremamente ridícula. Automaticamente todas as garotas da festa caem em cima dela. “Que roupa linda!!!” Ao que é respondido “É da minha mãe, a gente tá assim agora, ó”. Olhares invejosos.
Mentira? Comprovação rápida e fácil pode ser feita simplesmente pegando o álbum de fotos da família e olhando suas fotos da década de 80 e início de 90. Sim, suas fotos. Já que a desgraçada moda oitentista deixou suas marcas até no Brasil. Malditos anos 80!!!
Os xerifes são um bando de pregosChester Desmond é o agente do FBI enviado à pacata cidade de Twin Peaks, a fim de investigar o assassinato de Teresa Banks. Alertado pelo chefe através de um código bizarro, já vai preparado para enfrentar algo muito mais complicado do que um caso cheio de mistérios e poucas evidências: O xerife da cidade, que fará de tudo para atrapalhar seu trabalho.
Assim, temos que agüentar em 60%¹ dos filmes policiais uma briga desnecessária entre os xerifes de pequenas cidades e os agentes do FBI, que estão lá, é claro, só para tomar o espaço dos neuróticos policiais locais. Se corresponde a realidade ou não, deixemos aos muito mais interessados o papel de descobrir. Mas uma coisa é certa: Pelo menos no cinema, foi-se o tempo em que os xerifes eram os mocinhos do velho Oeste.
Negros e brancos americanos vivem em pé de guerra até hojeTudo bem se você ignorar todos os filmes e seriados que tratam exatamente desse assunto. Você pode até ignorar todos os filmes que são compostos unicamente por atores negros. Ainda assim perceberá nas entrelinhas de diversos outros filmes da contemporaneidade a estranha “briga de raças”.
Tudo dá a entender que antes de aprender que são Homo sapiens, fruto de dezenas de milhares de anos de evolução, os americanos aprendem se são brancos ou negros. E isso dá pano pra manga de muito filme.
Em Pânico 2, a primeira vítima foi o caminho inteiro reclamando com o namorado porque teria que assistir um “filme de brancos” no cinema.


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O Sorriso

(Tenho andado a pensar em sorrisos...)
Creio que foi o sorriso,
O sorriso foi quem abriu aporta.
Era um sorriso com
muita luzlá dentro,
apeteciaentrar nele,
tirar a roupa,
ficar
nu dentro daquele
sorriso.
Correr,
navegar,
morrer
naquele sorriso.


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domingo, 9 de março de 2008

Mais Que Um Café da Manhã

Por mais complexa que uma pessoa possa parecer, é impressionante como sempre podemos encontrar algo que, apesar de parecer simples para a maioria, é capaz de trazer imensa felicidade para alguém.
Eu, por exemplo – ôpa, não pensem que sou um poço de mistérios – fico muito feliz quando tenho a oportunidade de tomar Café da Manhã em um hotel.
Antes que me entendam errado, não pensem que falo de hotéis sofisticados ou que não considero aceitável nenhum hotel classificado com não menos que uma Via Láctea de estrelas. Dormir em hotel é bom, ainda mais quando se está bem acompanhado, mas estou falando apenas do Café da Manhã.
Mesmo os mais simples, nas mais simples pousadas, já são suficientemente especiais para me levarem a um mundo mágico. Frios, pães, doces, sucos e frutas servidos à vontade, onde qualquer combinação é válida. Basta ter um pouco de criatividade e um pratinho na mão.
Se eu não estiver sozinho então, que maravilha! Poder conversar neste momento é sempre agradável para mim, sem levar em conta as surpresas que as preferências individuais podem causar. Pode ser super divertido constatar que alguém, como você, gosta muito de comer flocos de milho com suco de laranja ao invés de leite, ou que alguém seja capaz de cometer a heresia de passar maionese num pedaço de bolo. Ah, acreditem, pois já vi isso!
Pensando um pouco mais, percebo que existem inúmeras coisas simples que poderiam me deixar muito bem em diversos momentos. Tomar um banho numa ducha bem forte, cochilar em uma banheira com água quente, encontrar dinheiro em alguma roupa há muito não usada ou descobrir um ótimo livro em um sebo. Todas coisas muito simples, mas que para mim fazem um bem danado.
Talvez por estarmos sempre correndo tanto, preocupados com tantas coisas para fazer e problemas a serem resolvidos, nos esquecemos de sentir prazer com as pequenas besteiras da vida.
Abrir os olhos: é o que tenho que fazer para não deixar passar esses pequenos detalhes que podem transformar um dia corrido e cansativo, em um grande momento de felicidade.
P.S. Existem momentos em que amenidades são o melhor a ser escrito.


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Eles Estão Prestes a Atacar

Após revelar bravamente ao mundo a conspiração movida a Rolos de Papel Higiênico e Canetas BIC, volto para trazer à tona mais um alerta!
A população mundial ainda não se deu conta, mas quem quer que sejam os responsáveis por esses fatos – ainda estou tentando decifrar os códigos do papel higiênico – está chegando cada vez mais perto de seus objetivos.
Já com os olhos abertos às ameaças, pude perceber outros estratagemas usados por esses malfeitores para nos espionar e controlar as nossas vidas.
Em primeiro lugar temos as lapiseiras, em especial as da marca japonesa Pentel. Um único exemplar do singelo dispositivo pode revelar alguns dos piores sentimentos humanos como a ira, a inveja, a cobiça e a mentira.
Quem nunca presenciou ou se viu envolvido em uma típica discussão provocada por uma Pentel anda muito distraído.
Bastam duas pessoas possuidoras da mesma lapiseira para que ocorra, por exemplo, uma dessas duas situações:
Situação 1: Uma das pessoas acabou de perder a lapiseira.
A frase será tão imediata quanto certa: “Então foi você quem pegou a minha lapiseira???”. Aliada, é claro, a um olhar de ódio que pode ser percebido a quilômetros.
É claro que a segunda pessoa irá se exaltar, para defender seu precioso (precioso!) bem ou, quem sabe, estará se esforçando ao máximo para preservar em sua posse o objeto recém adquirido.
Situação 2: Os dois iniciam inocentemente a comparação das condições das suas lapiseiras.
Como um ato tão banal poderia representar algum perigo? Em geral, a conversa começa amigável, com cada um contando suas histórias com o lápis mecânico (uma fonte de insanidade?) e há quanto tempo a possuem.
Neste ponto é que eles perdem o controle e começam a discutir quem tem a lapiseira há mais tempo, qual delas está melhor conservada e muitas outras coisas.
Bom, já vi algumas brigas que chegaram a resultados trágicos.
Além disso, da mesma forma que as BIC’s, a Pentel tem a capacidade de desaparecer e reaparecer do nada, mas com um diferencial importantíssimo: ela sempre tem um álibi para o desaparecimento, pois todos desejam a preciosa lapiseira, e sempre é de se esperar que alguém a pegue “acidentalmente”.
Às vezes os larápios se arrependem, outras vezes, não, e todos aceitam isso, mas na verdade elas estão cumprindo parte da seu dever de levarem as informações coletadas em nosso cotidiano.
O pior de tudo é que estou com um grande problema. De alguma forma surgiu uma BIC sobre a minha mesa e uma Pentel se posicionou no meu bolso. Percebo agora o quão frágeis somos ante essa terrível ameaça, pois quem garante que elas não podem mudar do modo de observação para o de ataque?
Aguardem novos contatos, pois ainda tenho muito a revelar sobre a conspiração que se agita sob os nossos pés, ou melhor, dentro das gavetas de escrivaninhas e estojos escolares!
P.S.: mantenham os clipes metálicos sob discreta vigilância.


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Aperte o Gatilho

Maldade e professores são quase-sinônimos. Não é a toa que ainda vou ser professor! Hehehe! É pensando no parentesco dos mestres com Renato Mendes, Laura Prudente da Costa e Laurinha, em Rainha da Sucata, que escrevi este novo post. Se você também odeia seus professores, arma em punho! Aperte o gatilho!
VIOLETA - Violeta/Violenta/Violeta-rima-com-capeta – essa mulher é terrível, temida em toda o ensino fundamental; viveu uma transformação incrível – mas continua violenta. Nota mais alta nas turmas dela? 2,5, 3,4 – experimente ficar roxo como uma flor. Violeta, uma flor de pessoa...
EMÍLIA EMÍLIA EMÍLIA- essa chamava a gente de "pessoas quase agradáveis"...
MONICA (dentucinha e sabichona)- essa me disse uma vez: "Você tem problema? Sai do Brizolão, garoto!" - eu a respeito por isso.
EDITE (pochetuda)- essa chamávamos de diabo de bolinha. Por quê? Ela é má, tem cabelos grisalhos e usa sempre um conjuntinho amarelo de bolinhas brancas. Jesus salva!
Zeferina (eu amo!!!)- maravilhosa! Vira o cabelo o tempo inteiro na aula, inteligentíssima, pessoa de hiperfinotrato – todos os alunos a admiram por seu afã revolucionário... Magavilha!
MARIA RITA - a nariguda- ela é louca, pus uma citação num trabalho ela disse que era cópia. Deu zero. Tem uma peculiaridade: o nariz dela é quase to tamanho do bico de um tucano.
LUIS ALBERTO: Este falava: "Isto é muito interessante" umas 3.402 vezes na aula às 7:00 da madrugada.
SEU ZÉ (esse cara é bom) - certa vez, surtou na aula e disse: "Onde eu estou!" Rah!!!
MANUEL (o português!) - uma vez ele me pegou lendo um gibi na sala.
RONALDES GOLIAS - além de ter nome de humorista do SBT (Ronaldes é nome de quem trabalha no SBT, mesmo que não haja), eu nunca o vi na escola... Deve ser porque eu não vou.
LUIS EDMUNDO - ele disse semana passada pra um garoto: Você é mais bonito que inteligente - coragem.
HENRIQUE (Alex Kid, pros íntimos) - canta todas as alunas – daí você imagina a categoria da peça.
MARIA DO CARMO FELIX - nós a chamamos carinhosamente de "Fidedigna", por repetir essa palavra insistentemente. Outro apelido carinhoso é: Avó da Barbie.
CLAUDIA CUNHA – algumas más línguas a chamavam também de Cláudia Cão. Não concordo. Olha que classe: Faz dança de salão, muda o cabelo toda a semana e distribui zeros. Gosto de seu estilo de vida.
MELINDA MIRANDA - é surda; ensina LIBRAS. Mas dá zero como ninguém.
ÂNGELA RORÔ - todo fim de semestre ela tem câncer, some com as notas e não entrega a ninguém, depois volta feliz no início para ensinar filologia românica. Bargh!


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Ligações Perigosas: Tecnologia de Última Geração e a Hipermoderna Família Brasileira

O pós-moderno nunca existiu. É o que defende Gilles Lipovetsky. Sendo ele mesmo um dos filósofos que popularizaram a idéia de pós-modernidade, afirmou recentemente que nunca houve algo parecido com o que se propunha. Na verdade, desde a década de 50, estaríamos vivendo apenas uma forma diferente de modernidade. Mais avançada. Uma hipermodernidade. Um moderno mais moderno do que nunca.
De 50 pra cá, a vida do homem moderno mudou sensivelmente em todos os aspectos. A modernidade nos trouxe liberdade sexual e vibradores de diversos tamanhos e cores. E o mais importante e relevante para este texto: a modernidade nos trouxe conforto através de objetos eletrônicos diversos. De liquidificadores a celulares com câmeras fotográficas embutidas, a modernidade nos trouxe até uma máquina que serve apenas para descascar frutas.
Mas ignorando o óbvio que é tudo isso, é evidente que toda essa parafernália eletrônica de que dispomos é de grande valor. Contudo, o que poucos percebem é que essa explosão de máquinas para usos diversos no mínimo contribui para a “burrificação” da sociedade. Não estou atentando unicamente para o fato de que na década de 50 as mulheres sabiam descascar frutas. A conseqüência é mais abrangente.
A parafernália veio. Mas com ela não veio o conhecimento científico/tecnológico que nos permite, por exemplo: tirar fotos dos amigos bêbados com um telefone, ou mandar torpedos com o nick “GaTiNhA_mAnHoSa”. Os eletrônicos foram feitos para leigos continuarem leigos. Você não aprende a usar um objeto, e muito menos compreende os princípios científicos utilizados na produção do mesmo. Você apenas aprende que apertar uns botõezinhos resulta num efeito útil a sua necessidade momentânea.
E isso é confortável. Não saber é confortável. Não ter que aprender é confortável. Foi com esse espírito que nosso mundinho ocidental entrou nessa nova fase, onde uma rede de computadores interligados pela internet tem agora a importância que a televisão já teve. Sim, foi exatamente com esse espírito de preguiça mental que nós entramos na hipermodernidade e... quebramos a cara.
Definitivamente os computadores não são como as outras máquinas. Com relação a este objeto, ou você sabe exatamente o que está fazendo, ou ele constitui aquilo que chamaremos aqui de “treco”. E a conseqüência direta de nossa preguiça mental é que sim, os computadores vivem dando treco.
Trecos são fenômenos não esperados. Os seres humanos não estão preparados psicologicamente para lidar com os mesmos. O que enche o bolso de técnicos evangélicos diversos, que consertam o seu computador e logo após instalam a mais nova versão da Bíblia on line.
Os números não mentem. Todas as pessoas do mundo inteiro já foram capazes de constatar o óbvio: os computadores dão mais treco do que as máquinas de lavar. O computador, além de ser algo extremamente útil também é um organismo vivo cabuloso. Esta pequena máquina à sua frente é capaz de lhe despertar o mesmo ódio que você sentia da sua Tia Alda, quando ela te obrigava a ir fantasiada de pierrô, numa festinha onde todas as suas amiguinhas estavam vestidas de oncinhas ou odaliscas.


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sábado, 1 de março de 2008

O Inédito Registro do Acasalamento de Garças de Papel no Turcomenistão

SCIENTIFIC, WHAT? – MATÉRIA DE CAPA
A renomada revista “Scientific, What?” tem orgulho de trazer ao seu seleto público mais uma matéria exclusiva, fruto de intenso trabalho de campo de nossos fotógrafos jornalísticos e da insaciável sede de conhecimento da comunidade científica turcomena.
Após meses de cuidadosa programação, uma equipe formada por cientistas da ULT (Universidade Livre do Turcomenistão) e por K.S. Euran, nosso mais conhecido fotógrafo jornalístico, saiu em campo buscando pelas raríssimas e nunca registradas Garças de Papel Turcomenas, espécie que no passado pululava nas planícies do país, mas hoje encontra-se ameaçada de extinção devido à expansão da indústria petrolífera.
Depois de intensa busca pelo interior turcomeno, com a equipe já para desistir, todos acabaram sendo recompensados quando encontraram não apenas um, mas um casal das belas aves e em plena temporada de acasalamento.
“Os cientistas extasiados com a demonstração única, entraram numa espécie de transe e iniciaram um complexo ritual agradecimento por poderem presenciar tal evento. Eu simplesmente não sabia se fotografava as aves ou os cientistas...”
Esse simples relato do enviado da revista já ajuda a transmitir a emoção provocada neste momento histórico.
Na seguinte seqüência de fotos, temos o registro definitivo – e inédito – do maravilhoso ritual de acasalamento de tão graciosas aves:
Pode-se ver claramente a aproximação suave do macho, as preliminares cuidadosas, o ato em si e finalmente o carinho demonstrado pelo casal formado pelas exóticas e raras aves turcomenas.
Aproveitamos ainda, para lançar um apelo à comunidade mundial pela preservação das espécies animas, não interferindo – ainda mais – em seus ecossistemas, pois todos os seres vivos são importantes para o equilíbrio da vida em nosso pequeno planeta, inclusive as pequenas garças de papel.
Longa vida à fauna de papel turcomena!
***
Observações:
1- Após essa experiência no Turcomenistão, o fotógrafo K.S. Euran, alegando fortes traumas deixou a revista e atualmente trabalha como fotógrafo artístico para revistas de caráter homoerótico.
2- Infelizmente, mesmo com o esforço de organizações não governamentais, as garças de papel turcomenas acabaram extintas, logo após a saída da equipe do país. O governo local deixou de protegê-las, após tomar conhecimento do – escandaloso – ritual realizado pelos membros da expedição.
3- ONG’s como Greenpeace, APGP (Associação Protetora das Garças de Papel), GAPREO (Grupo de Apoio a Praticantes de Rituais Exóticos e Obscenos), Sociedade Protetora dos Animais e outras, entraram com uma representação na ONU, exigindo uma exemplar punição aos responsáveis pela omissão do governo turcomeno.
4- A Universidade Livre do Turcomenistão proibiu a Revista “Scientific, What?” de entrar em detalhes sobre o “ritual comemorativo” realizado por seus pesquisadores.


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Charlton Heston versus Ben-Hur

Estamos no início do século I, em Jerusalém. O jovem e rico judeu de família nobre, Judah Ben-Hur, não aceita a exploração de seu povo pelo Império Romano, e por defender esta convicção é traído pelo amigo de infância Messala, agora chefe das legiões romanas na cidade, que o leva a ser condenado por um crime do qual é inocente. Inicia-se aí a saga do herói do filme de 1959, "Ben-Hur", baseado no livro de Lew Wallace e vencedor de 11 Oscars, meu longa-metragem preferido por dezenas de motivos, dentre eles a música, o Tecnicolor, as atuações, os cenários, as grandes tomadas, as lembranças que me traz.
Charlton Heston interpretou Judah Ben-Hur e por isso é também o meu ator favorito. Entretanto, assistindo a outro filme – Tiros em Columbine –, um documentário do diretor Michael Moore realizado em 2002, conheci uma faceta dele que até então não sabia existir.
O ator hoje tem cerca de 80 anos e sofre do Mal de Alzheimer. Não foi fácil ver o forte e belo Judah curvado, de cabelos brancos, vagaroso e trêmulo, os olhos outrora tão azuis e límpidos agora levemente turvos. Mas foi ainda mais difícil perceber que nem em suas palavras ele parecia-se com o justo, honesto e valoroso Ben-Hur.
Presidente da Associação Americana do Rifle, Charlton Heston fez afirmações que aparentaram estarem repletas de racismo durante a entrevista concedida a Moore sobre o uso de armas nos EUA, que jamais imaginei pudessem sair da boca de quem vivenciou com tanta maestria no cinema o sofrimento causado pela discriminação, não somente em Ben-Hur mas também no filme Planeta dos Macacos, como o protagonista Coronel George Taylor. Quando ouvi aquelas declarações, pensei: “Como alguém que me fez refletir tanto sobre a ignorância e a brutalidade humanas, que me comoveu e me levou às lágrimas pôde demonstrar a intolerância que ele demonstrou?”.
Evidentemente não sou passional a ponto de seguir o raciocínio inverso e odiar os atores que costumam interpretar malvados. Mas penso que, embora não tendo vivido efetivamente determinadas situações na vida real, a experiência de tê-las encenado na arte seja suficiente para o ator sentir-se no lugar dos indivíduos que vivem aquela realidade, passando a compreendê-los melhor, e aprendendo alguma coisa com as ações do personagem a que ele próprio deu vida.
Não sei em até que ponto a entrevista foi editada, afinal Michael Moore às vezes parece um desses repórteres sensacionalistas que manipulam pessoas e fatos para comprovar suas opiniões, embora elas sejam legítimas. De qualquer maneira, é possível que ele tivesse pressionado Heston, mas não que tivesse alterado os comentários que o próprio fez em alto e bom som.
Contudo, da mesma forma como não poderia ter julgado a índole do ator pelos papéis que ele representou, a verdade é que também não posso condená-lo por uma mera entrevista e nem pelo que a mídia mostra e afirma sobre ele. Por esta razão, não vou concluir dizendo que Charlton Heston é um vilão na vida real que interpreta mocinhos no cinema, nem um homem sensível que expressa seus sentimentos na arte e faz pose de durão na vida social, pois simplesmente não posso provar nenhuma das duas afirmações.
E para o leitor que não está interessado nem um pouco neste assunto tão específico mas acompanhou fielmente o texto até aqui, espero que a leitura tenha servido ao menos para deixá-lo curioso em assistir algum dos filmes citados, se é que ainda não os conhece: "Tiros em Columbine", "O Planeta dos Macacos" e o inesquecível "Ben-Hur”.
* Entre dezenas de sites que criticam Charlton Heston com base na imagem forjada pelo documentário "Tiros em Columbine", acabo de encontrar a página Bowling For Truth, que faz uma série de acusações à forma parcial como os fatos são mostrados nos filmes de Michael Moore, e onde existe um link específico para o caso da entrevista com Heston. Sem entrar no mérito de quem está certo e quem está errado, o fato é que cada vez mais chego à conclusão de que nossas opiniões sobre assuntos como estes serão sempre parciais, já que baseadas somente na parte da história que a mídia nos revelou.
Esse sim, daria um ótimo vereador...


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Marcados a Ferro, Fogo e Tecnologia - A Geração da Revolta

"Bom dia, Paulo! Por que não aproveita este momento de passeio para tomar um delicioso sorvete de chocolate na próxima esquina..."
Não nego que quase fui até à sorveteria, afinal, eles sabem todos os meus gostos mesmo. Mas o impulso foi momentâneo e a breve lembrança de que Eles só sabiam disso graças ao chip implantado sob a minha pele foi o suficiente para perder toda a vontade.
Na verdade, só de pensar que a vida toda carrego comigo esse dispositivo já fico nauseado. Meu avô foi a única pessoa viva que conheci que não podia ser identificado através dos leitores de retina ou chips.
Confesso que quando criança não entendia o orgulho dele em ser assim, e morria de vergonha quando passeávamos e as pessoas percebiam que ele era um não-cadastrado. Mas com o tempo passei a aceitar isso e, na verdade, desejar isso para mim.
Como meu avô havia me dito, as pessoas estão condicionadas a aceitarem essa realidade e não enxergam o quanto estão sendo controladas. A qualquer hora do dia ou da noite, as centrais de vigilância podem saber exatamente onde cada indivíduo se encontra, o que estamos fazendo e com quem estamos. Tudo para a nossa segurança e comodidade!
Balela... Com isso Eles simplesmente podem nos controlar o tempo inteiro. Definitivamente preciso fazer algo para mudar essa situação. Será que existe algum lugar nesse país onde posso viver sem esse controle? Não, tenho que conseguir isso aqui onde vivo!
Em primeiro lugar tenho que encontrar mais pessoas que pensem como eu, e isso vai ser complicado. Só tenho que fazê-lo com calma, sem chamar a atenção Deles para os meus objetivos...
*** " ...ATENÇÃO, PESSOA NÃO IDENTIFICADA! ATENÇÃO, PESSOA...?
Correr e fugir! Seria inglório o legado deixado pelo meu pai se eu não me sentisse exatamente como ele quanto à situação em que vivemos.
Controlados desde o berço a população aprende o que os mandantes querem, ficam sabendo somente o que eles querem: em resumo, vivem como eles querem! Desde o nascimento escapo deste domínio e hoje sinto que estou quase conseguindo libertar todos das garras da tirania e do autoritarismo.
Quando criança eu via as graves reações ao que meu pai dizia, mas conforme cresci pude ver a organização também crescer. Aos poucos as pessoas foram abrindo os olhos e agora a grande maioria quer voltar a ser totalmente livre.
Infelizmente tivemos que partir para a luta armada contra o governo, mas agora a nossa vitória está próxima. Contudo, temos que tomar o grande cuidado de não cairmos nos mesmo erros cometidos no passado.
Mas, será que estamos preparados para que o respeito por tudo e todos impere na nossa sociedade? A Ganância e o Egoísmo tão típicos dos seres humanos serão suplantados pelo Respeito ao Próximo e a Igualdade de Direitos?
Espero que sim, senão esta guerra que se inicia pode acabar sendo em vão...

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Marcados a Ferro, Fogo e Tecnologia

“... ZYK 687. Rádio Brasilis FM. Dez de agosto de 2010, seis horas da manhã, e é a hora dos comerciais...”
Mesmo correndo o risco de dormir novamente ele desliga o rádio e se esforça para levantar. Seria simplesmente impossível agüentar mesmo que mais alguns segundos de propaganda.
Não quer nem saber se o dia está bonito ou não, já que olhar pela janela implicaria em obrigatoriamente dar de cara com algum outdoor rotativo, sempre se atualizando. Maldita tecnologia! As novas formas de mídia de desenvolvidas já são quase capazes de nos acompanharem até na vida após a morte.
Justamente por isso a noite havia sido especialmente ruim. Simplesmente não lhe saía da cabeça a mais nova propaganda veiculada pela Media Centre – simplesmente MC – promovendo o Data Control.
“Associem-se a essa nova tecnologia, e tenham anúncios, produtos e serviços direcionados especialmente para você! E o melhor, tudo isso completamente de GRAÇA!Faça o cadastro agora mesmo no sítio www.datacontrol.mc.com e faça parte dessa grande comunidade...”
Era impossível de acreditar no que via. Os leitores de retina e chips subcutâneos estavam sendo instalados, e agora a propaganda. E o cadastro. Meu Deus, todos foram condicionados de tal forma que não perceberam o quão controlados estavam sendo, e agora estavam se preparando para serem marcados a ferro.
O próximo passo é o abate.
***
Algumas pessoas perceberam o que estava por vir e tentaram avisar. Há exatamente seis anos um texto havia sido publicado num dos inúmeros blogs que existiam naquela época. Época, é claro, anterior ao controle estatal do conteúdo da mídia.
Depois que a lei de controle foi aprovada, tudo começou a mudar. A princípio vagarosamente, fazendo todos acharem que a idéia não ia vingar. Mas tudo fazia parte do plano para fazer com que as pessoas baixassem a guarda.
E quando abrimos os olhos tudo já estava mudado. Não existiam mais notícias veiculadas online. As emissoras de rádio agora só transmitiam músicas e comerciais. Telejornais eram gravados e só mostravam notícias acontecidas há no mínimo 12 horas. A internet estava infestada de sítios de venda e de conteúdo pornográfico – pagos, é claro – e toda e qualquer página pessoal era supervisionada.
Outros itens que passaram a acompanhar a vida dele e de todos os outros foram as câmeras de vídeo.
Controlar o trânsito, evitar crimes, notícias em tempo real, o novo reality show que iria utilizar os dispositivos. Inúmeras desculpas foram dadas para a instalação das câmeras e agora todas ainda contavam com os leitores de retina e chips.
Novas desculpas, velhos objetivos. Agora mesmo sem ver a pessoa, quem se cadastrasse poderia ser localizado quase que instantaneamente em qualquer local coberto pela rede comercial – não seria de vigilância?
Já podia até prever os próximos passos do controle.
Tantos serão atraídos pelas “funcionalidades e vantagens” que logo a minoria que tentar resistir vai acabar sendo obrigada a aderir. E para evitar a exclusão social, seriam criadas leis, para que desde o nascimento as pessoas fossem identificadas. Com todos “marcados” como gado desde o berço, o controle total estaria finalmente estabelecido...

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