Quem sou eu

Irajá, Rio de Janeiro, Brazil
Estive deprimido nos últimos anos mas parece que acabou. Amanheci muito bem na segunda e continuei bem a semana toda. Percebi uma coisa muito importante. Percebi que sou livre. Estou no auge de minha forma física e mental e sou livre como nunca fui. Livre como talvez nunca vou ser. Mais livre do que a maioria das pessoas que conheço jamais será.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Sangue

Ontem assisti ao “Cazuza”
O homem que era um menino
Arteiro e livre como qualquer criança.
E pensei em como era triste
Amar a vida e ter que partir cedo.

É que somos frágeis, de carne e osso
E nosso sangue é precioso.

Cazuza, Renato, Freddie
(Poesia e juventude, rebeldia e amor)
Foram-se, levados pelas mesmas mãos.
Mas a doença é inofensiva
Ao legado de idéias e música
Que enquanto quisermos, será eterno.

Há tantas vítimas entre os homens.
Como seria poder salvar a vida
De uma criança, de um jovem, de um velho?
Como um passarinho, que para apagar um incêndio
Leva uma gota de água em seu bico
Podemos pensar em alternativas à doação de sangue.
É tão pouco, se formos poucos,
Mas se contarmos todas as aves do céu...

E como não sou poeta, deixo palavras de quem era:


“Ideologia, eu quero uma pra viver.” (Cazuza)


“Ter bondade é ter coragem.” (Renato Russo)


“That time will come,/ one day you'll see,/ when we can all be friends....” (Freddie Mercury)

ﮒﻷŖэņęģắđởﻷﮓ

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