Quem sou eu

Irajá, Rio de Janeiro, Brazil
Estive deprimido nos últimos anos mas parece que acabou. Amanheci muito bem na segunda e continuei bem a semana toda. Percebi uma coisa muito importante. Percebi que sou livre. Estou no auge de minha forma física e mental e sou livre como nunca fui. Livre como talvez nunca vou ser. Mais livre do que a maioria das pessoas que conheço jamais será.

domingo, 9 de dezembro de 2007

Solidão 2...

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Há dias em que se acorda extenuado. Em que o dia está cinzento. Mas muito mais que o ver cinzento, o sentimos cinzento.
Há dúvidas dolorosas que, de repente, primeiro se insinuam e depois, sem nada conseguirmos fazer, se instalam.
Há um nó que nos vence e que ocupa aquele lugar indefinido entre a garganta e o peito, e que aumenta à medida que as perguntas crescem. E como sempre, com estes nós, as primeiras perguntas nunca são, porquê, mas são, sempre, o que é que se fez de errado.
As voltas na cama, o sono que não chega, o cansaço, a espera, a preocupação, a certeza que as circunstâncias têm uma força enorme nas nossas vidas, mas, sobretudo, a certeza, que algures, num qualquer momento pode estar a resposta que não se encontra, fazem-nos apressar a hora de arrumar os sacos. Talvez o verde ajude a acalmar a pressão que o nó teima em fazer, pensamos.. Mas, quando tudo está pronto, quando só falta mesmo o verde, vêm-nos à memória as vezes todas em que a vida nos ensinou que estes nós nunca têm solução lá fora. E, então, resta-nos pegar nos sacos e pensar que a vida também se engana. Há vezes em que não se tem outra escolha.
Até mais logo.

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