Quem sou eu

Irajá, Rio de Janeiro, Brazil
Estive deprimido nos últimos anos mas parece que acabou. Amanheci muito bem na segunda e continuei bem a semana toda. Percebi uma coisa muito importante. Percebi que sou livre. Estou no auge de minha forma física e mental e sou livre como nunca fui. Livre como talvez nunca vou ser. Mais livre do que a maioria das pessoas que conheço jamais será.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Dragões (?!)

Desde que eu me conheço por gente capaz de ler por horas a fio sem perder o interesse pelo assunto, uma das coisas que sempre mais me chamou a atenção são as lendas e histórias mitológicas.
Eu acho que meus pais até pensavam que tinha um filho problemática tamanho o entusiasmo. Sério mesmo!
Um dos meus maiores prazeres na época do ginásio/colegial era ir à alguma biblioteca pública, procurar o tema dos meus trabalhos (os Gregos, os Astecas, os Maias, Alexandre o Grande, Cleópatra), me debruçar sobre eles (os livros) e começar a extrair as tão valiosas informações que fariam parte do meu trabalho. Sem falar lógico das cópias P&B que depois eram coloridas à mão para fazer parte dos cartazes expositivos que me ajudariam nos seminários. Falar em público também nunca foi problema uma vez que me sentia muito a vontade com os assuntos tratados. E nem as brincadeiras dos colegas me importunavam (não importunam até hoje, diga-se de passagem).
Mas uma das minha maiores tristezas é que os livros acadêmicos nunca traziam informações sobre os seres mitológicos em si. Nunca encontrei em um livro de escola algo sobre a Medusa, o Pégasus, ou a Hydra. E dentre esses todos jamais encontrei nada sobre uma das minha maiores paixões: Os Dragões. Sim! Aquelas enorme criaturas aladas, cuspidoras de fogo que eram o terror dos nosso parentes distantes da idade média.
Eu sempre tive grande fascínio por essas criaturas, imaginado como povos tão distintos e de épocas tão diferentes podiam cada um ao seu modo deixar relatos sobre tais animais sem nunca jamais terem se cruzado. Dúvida de tais provas? Ora, basta ver que em vitrais da Idade Média há dragões pintados nas janelas. Na China antiga os dragões foram retratados em milhares e milhares de vasos. Os povos Andinos os deixaram registrados em suas paredes. E esses povos nunca se encontraram. Então alguém me explica como todos faziam referências aos dragões?
Um canal de TV por assinatura parece ter ouvido minhas indagações e foi a fundo na questão. Ontem a noite eu parei de teclar no MSN (coisa feia) quando ouvi um chamado do canal dizendo que haviam encontrado nas montanhas da Romênia o que podia tratar-se de um dragão inteiro completamente preservado!
Imaginem minha cara quando eu ouvi isso? Não pode ser verdade! Mas eles conseguiram cutucar o bicho da curiosidade dentro de mim. E às 20 horas lá estava eu estática em frente à maquininha de fazer doido, sem piscar acompanhando os detalhes do programa.
Tudo começa dentro do Museu de História Natural de Londres. Um dos mais respeitados no meio científico.
O programa começava com uma teoria muito louca de que um dos Tiranossauros (só os ossos dele claro) exposto tinha sido dizimado (pasmem) por uma espécie de dragão do tempo das cavernas. Mas por que meu espanto não é? Ora, os dinossauros são parentes distantes dos lagartos de hoje em dia não? Logo os dragões também, já que eram grandes lagartos alados, só que diferente de outras espécies, possuía seis membros. Dois pés, dois braços e duas asas. Um verdadeiro salto no processo evolutivo dos animais. Mas calmaé, você deve estar fazendo. Se os dragões eram vizinhos dos dinossauros como sobreviveram à nuvem de poeira que encobriu a terra e dizimou os largatões. Fácil, caros colegas. Se tubarões, baleias e outras espécies sobreviveram ao meteoro como poderiam os dragões tem levado uma vidinha pacata e sossegada até a Idade Média? É porque os dragões alados que batiam nos T-Rex tinham primos aquáticos também, ou vai me dizer que você nunca ouviu falar das terríveis serpente marinhas que apavoravam os piratas? Ou do monstro do Lago Ness? Bom, simplificando, foi assim que eles atravessaram as eras e chegaram até a turma do Rei Arthur. Um belo dia um dragão aquático cansado de viver de peixe e plancton saiu da água (visto que como seu primo jacaré ele era anfíbio) e resolveu procurar o que comer em outras paragens.
Seguindo a linha lógica e racional de todos os outros animais é plenamente possível que os dragões tenham se espalhado ao redor do mundo: China, Europa, América do Sul.
Pena que no especial da TV, eles mostram que provavelmente nossos amigos cuspidores de fogo foram extintos por um animal muito pior que ele: o ser humano.
Claro que para nossos ancestrais cabeça dura ver um largato enorme e alado comendo suas ovelhas e vacas não devia ser lá uma coisa agradável, tanto que costumavam chamar os dragões da idade média de Demônios da Montanha.
Por fim, lógico que um documentário sobre os dragões não é a prova exata de que eles realmente tenham existido, mas eu acredito do fundo da minha alma curiosa que existiram sim!!!
Tanto que quem estiver lá para ver daqui alguns anos vou fazer uma marca permanente dessa minha paixão. Já até estou pensando nos detalhes.


Ô mãe! Deixa eu ter um desse em casa? Ah, deixa vai? Ele é bonzinho, e útil! Imagina o que faríamos com tanto fogo!

2 comentários:

Unknown disse...

OLá, vi o documentário tb, mas entendi que a mae e seu filhote dragão estão num espaço de conservação do próprio museu e o palenotólogo é Ian Holm, não? Tenho tentado achar artigos desse paleontólogo mas ainda não consegui.

*Renata Costa* disse...

Texto originalmente publicado por Renata Costa no blog Idéias em Fuga

http://ideiasemfuga.blogspot.com/2006/04/drages.html

PS: Quando plagiar pelo menos troque direito o "sexo" da pessoa que está escrevndo o texto